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Discussão [1ª temporada] Episódio 5 (com spoilers)

Qual sua nota para o quinto episódio da primeira temporada?

  • 10

    Votos: 9 20,5%
  • 9

    Votos: 3 6,8%
  • 8

    Votos: 5 11,4%
  • 7

    Votos: 12 27,3%
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    Votos: 6 13,6%
  • 5

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  • Total de votantes
    44
Cinco episódios.... e nem um único peitinho; um mamilo de perfil, que fosse; uma silhueta de sombra contra a parede... Nada. :buaa:

A série tem Censura 14 anos (hoje em dia é Classificação Indicativa né?)

Eles tomam muito cuidado em cobrir sempre muito bem a Galadriel, mesmo no mar só de camisola
 
Tem gente querendo que os numenorianos, mesmo os jovens, já sejam guerreiros prontos. Tolkien se inspirou em Atlântida ou Esparta, afinal?:lol:
Havia alguma expectativa de que um dos aspectos para demonstrar esse "afastamento das tradições élficas" seria o colonialismo, a depredação de outros povos e a (possível) cultura militarista que já estava imperando na ilha no período de Tar-Palantir e Miriel:

Ocorreu assim que os númenorianos pela primeira vez estabeleceram grandes colônias nas costas ocidentais das terras antigas, pois sua própria terra lhes parecia restrita, e eles não tinham descanso nem alegria dentro de seus limites; e agora desejavam prosperar e dominar a Terra-média, já que o oeste lhes fora negado.
Amplos portos e fortes torres eles construíram; e lá muitos fixaram residência; mas agora apareciam mais como senhores, chefes e cobradores de tributos do que como alguém que presta auxílio ou ensina. E as enormes embarcações dos númenorianos eram levadas
para o leste pelos ventos e voltavam sempre carregadas. O poder e a majestade de seus reis aumentavam; e eles bebiam, se banqueteavam e se vestiam em ouro e prata.

Na série, me parece que será Ar-pharazôn que iniciará o período de conquistas e colonização da T.M:

Muitas vezes viajara como líder nas guerras que os númenorianos iniciavam então na região litorânea da Terra￾média, procurando cada vez mais ampliar seu domínio sobre os homens. E, assim, conquistou
grande renome como comandante, tanto em terra quanto no mar

Na adaptação, Númenor parece ter entrado voluntariamente num período de isolacionismo (quase) total similar ao Período Edo - quando o Japão fechou-se para o mundo exterior: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Período_Edo

Na série, Númenor está num periodo de paz e navegação, sem se importar com os assuntos da Terra-média (isso acabou, se não me engano, após as viagens de Aldarion, muitos séculos antes de Miriel).

E mesmo a inspiração da Atlântida de Platão tem sim referência à cultura imperialista e conquistas militares, pois a ilha também era uma potência marítima que tinha conquistado muitas partes da Europa ocidental e África.

Detalhe interessante da série: o afastamento da cultura élfica se vê não só pela abolição da língua élfica no cotidiano, mas também na arquitetura:

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A torre de Tar-Palantir parece ser um último resquício de uma tentativa em resgatar a cultura élfica. O resto da arquitetura de Númenor parece ter erradicado o estilo élfico até nas construções. O que subentende-se ter alcançado também a arte e a escrita élfica na ilha.
 
Última edição:
Mas uma "cultura imperialista e militar" remete-nos muito mais a Roma que a Esparta, em todo caso. Em Esparta o foco ao treinamento militar era tanto, e desde a tenra idade, que as demais atividades eram exercidas por escravos. Isso até gerava um problema, que era nunca poderem abandonar a cidade com todos os guerreiros sob risco de revolta interna, etc. Tinha escravos em Númenor? Se não tinha, é apenas natural imaginar que muitos numenorianos simplesmente se ocupavam de outras coisas, e que nem todos eram guerreiros lindos e sarados, nem tampouco filósofos ou cientistas. Tinha numenoriano pançudo vendendo cerveja num bar, certamente outro pançudo bebendo cerveja, etc. O avanço tecnológico de uma civilização não exige que cada um de seus membros seja um gênio, assim como o domínio militar não exige que cada um seja um guerreiro. Por isso é que essa idealização toda aí como a descreveram não me convence.

Sem dúvida, o exército deles deveria ser foda. E nesse ponto a série pecaria, por não ter conseguido passar uma impressão de poderio bélico. Afinal, apenas cinco barquinhos mixurucas para acompanhar a própria rainha? E se dois queimam antes de zarpar, não era o caso de arranjarem outros dois? Quer dizer... Se alguém planejou a expedição com a necessidade de irem cinco, não há boa razão para que agora três sejam o bastante, né? :lol:
 
A organização às pressas caçando voluntários ficou estranha mesmo.

Agora, Númenor é inegavelmente superior a tudo que apareceu dos homens da Terra-média. Falta o que?
 
Que coisa linda!

- Ajudaria se vc cantasse a canção da caminhada da sua mãe.

- Papoula, solta a voz!

"Por trás das montanhas o sol vai deitar
A luz desta torre n é mais meu lar
Eu acendo a fogueira e durmo no chão
Trocando o abrigo pela vastidão
Ouço o chamado de terras além
Que revelam as trilhas dos dias que vêm
E eu sigo vagando nos dias que vêm
Tão pouca comida e água pra mim
O corpo diz não, mas a trilha diz sim
Eu sou tão pequena na imensidão
Que o único alento vem de uma canção
Sinto o chamado de terras além
Procuro guiar-me nos dias que vêm
Prometam ajudar-me nos dias que vêm
Enfrento a aventura com este refrão
Nem todos que vagam perdidos estão
Não importa a tristeza nem a solidão
Nem todos que vagam perdidos estão."

Não, não é Disney.

- Meu querido Frodo! - Exclamou Gandalf. - Os hobbits são de fato criaturas surpreendentes, como já disse antes. Pode-se aprender tudo o que se há pra saber deles em um mês, e apesar disso ainda podem depois de cem anos surpreendê-lo.

Gandalf em Bolsão - A Sociedade do Anel, O Senhor dos Anéis

- Eu não ronco!
- Ronca, sim!

:abraco:
 
Última edição:
O Hobbits de Nova York não choraram, mas o do Havaí, sim.

Até a dubladora cambaleou em:

"-O corpo diz não, mas a trilha diz sim."

🥲

Até solucei, Amore. #tamujuntu
 
Última edição:
Parece que você esqueceu que não é uma missão militar oficial e sim uma ajudinha com a tchurma que quis ir, não o exército real de Númenor. Seriam apenas 500 homens e ficaram apenas 300

Calma que teu exército fodônico ainda vai aparecer. Faltou pensar um pouco antes de opinar :p
Eu pensei muito, mas você não pensou na resposta. Tanto que sua emenda foi pior que o soneto original. Você está sugerindo que a poderosa Númenor não tinha condições de enviar uma guarnição militar a Terra-Média, sendo necessário recrutar jovens inexperientes para a realização do feito? Isso seria a conduta de uma nação pobre e falida incapaz de arregimentar militares veteranos para a atividade, não o caso da maior civilização do mundo.

Sem contar que, nos tempo de Ar-Pharazon, Númenor viveu o seu auge - foi uma civilização que não entrou em decadência antes de colapsar (pelo menos não materialmente, só espiritualmente) - sendo que eles tinham grandes guarnições militares em Tharbad, Pelargir e Umbar nessa época. Não faça contorcionismo retórico para defender uma série bem fraquinha bicho, principalmente quando a própria história já oferece material o suficiente para produtores e roteiristas não cagarem nela como estão fazendo.

Eu estou perfeitamente ciente que em algum momento eles terão de mostrar uma "Númenor potência" na série, mas isso ficará inverossímil dentro da narrativa da série. O espectador leigo na obra de Tolkien não será capaz de entender como um povo que manda pescadores à guerra do nada aparece com um exército que vai colocar Annatar pra fugir. Então, seu contorcionismo para justificar a Númenor da série como algo digno da retratada pelo criador da obra é um esforço inglório (e inútil).

A promessa de "superar" o autor terminou como piada.
 
Última edição:
Sobre o exército, acho que poderia ter tido algo melhor do que "precisamos de voluntários". Realmente é uma força expedicionária, estão explorando ainda a tal ameaça nas terras do Sul, mas a própria rainha vai junto. Achei que denotou um certo despreparo militar e que foi um plot device para Isildir e seus amigos continuarem na história, mas enfim, ainda está porvir o grande momento númenóriano.
Mas então, a Númenor isolada da Terra Média mostrada na série só existiu em seus primeiros 750 anos de existência, ainda nos tempos de Tar-Meneldur, o filho dele, Aldarion, já havia iniciado, com a fundação da Guilda de Aventureiros, a exploração da Terra-média e a fundação de cidades-fortaleza na região. Milênios depois, nos tempos de Ar-Pharazon, Tharbad, Pelargir e Umbar já eram cidadelas desenvolvidas e independentes e ainda havia o povoado fiel de Dol Amroth. No período que a série quer retratar os numenorianos já eram fortes na Terra Média e tinha forte presença militar ali. Tanto que uma das razões de Sauron se embrenhar em Mordor e buscar influenciar os edain do extremo leste (easterlings) e do extremo sul (haradrim) foi justamente pela presença dos numenorianos ali.
 
Eu pensei muito, mas você não pensou na resposta. Tanto que sua emenda foi pior que o soneto original. Você está sugerindo que a poderosa Númenor não tinha condições de enviar uma guarnição militar a Terra-Média, sendo necessário recrutar jovens inexperientes para a realização do feito? Isso seria a conduta de uma nação pobre e falida incapaz de arregimentar militares veteranos para a atividade, não o caso da maior civilização do mundo.
Sem contar que, nos tempo de Ar-Pharazon, Númenor viveu o seu auge - foi uma civilização que não entrou em decadência antes de colapsar (pelo menos não materialmente, só espiritualmente) - sendo que eles tinham grandes guarnições militares em Tharbad, Pelargir e Umbar nessa época. Não faça contorcionismo retórico para defender uma série bem fraquinha bicho, principalmente quando a própria história já oferece material o suficiente para produtores e roteiristas não cagarem nela como estão fazendo.

Eu estou perfeitamente ciente que em algum momento eles terão de mostrar uma "Númenor potência" na série, mas isso ficará inverossímil dentro da narrativa da série. O espectador leigo na obra de Tolkien não será capaz de entender como um povo que manda pescadores à guerra do nada aparece com um exército que vai colocar Annatar pra fugir.

A promessa de "superar" o autor terminou como piada.

Primeiro: óbvio que Númenor tinha condições de levar militares, mas a própria rainha-regente não quis e solicitou candidatos;

Segundo: Pharazon ainda não é Ar-Pharazon

Terceiro: Você tá locão
 
Mas então, a Númenor isolada da Terra Média mostrada na série só existiu em seus primeiros 750 anos de existência, ainda nos tempos de Tar-Meneldur, o filho dele, Aldarion, já havia iniciado, com a fundação da Guilda de Aventureiros, a exploração da Terra-média e a fundação de cidades-fortaleza na região. Milênios depois, nos tempos de Ar-Pharazon, Tharbad, Pelargir e Umbar já eram cidadelas desenvolvidas e independentes e ainda havia o povoado fiel de Dol Amroth. No período que a série quer retratar os numenorianos já eram fortes na Terra Média e tinha forte presença militar ali. Tanto que uma das razões de Sauron se embrenhar em Mordor e buscar influenciar os edain do extremo leste (easterlings) e do extremo sul (haradrim) foi justamente pela presença dos numenorianos ali.
Cara, esquece essa cronologia. Estamos lidando com compressão temporal. O que obviamente não significa que temos que gostar de todas as decisões da série, mas temos que levar em conta que o roteiro não está contando a história da Segunda Era em milênios, mas sim em alguns anos.
 
Esquece a cronologia cara, estamos lidando com vandalismo e depredação, é obvio que vão tomar as piores decisões possíveis

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Só assisti agora, e achei o episódio zoado em algumas partes. Raio e árvores e Silmarilli e Mithril? Me lembrou aquele meme antigo daquele cara escovando os dentes e falando, "Que viagem é essa, véi?"; a parte da Nori foi ok, mas o cara do meteoro está envolto em tanto mistério que já se foram 5 episódios e não descobrimos nada - isso que eu chamo de "character development"; e a parte do Adar, que curiosamente tô achando interessante (gostei bastante das teorias que li aqui sobre Orodruin etc e tal). Númenor continua visualmente espetacular, e cada cena é um papel de parede, mas ainda não me parece ter aquela imponência toda de maior império humano que já existiu em Arda, como já foi mencionado nos comentários aqui. Galadriel continua sempre fazendo cara de quem quer ser Karen e quer falar com o gerente: Karendriel.

Melhor parte, novamente, desde que a série começou e eu comecei a comentar a respeito: os anões. Se a série fosse só sobre eles, eu curtiria muitíssimo... Erebor... Rhûn... Pior parte: Arondir/Bronwyn, e os diálogos, principalmente quando ela propôs se entregar, ou enquanto discutia com aquele cara que é tiete do Sauron.

Edit: Ah, fiquei curioso sobre quem deve ser o Eminem que apareceu buscando o paradeiro do homem misterioso do meteoro.
 
Última edição:
Essa série realmente merece nota 10: nota 10 em bugar os leitores de Tolkien que ficam uns acudindo os outros para preencher com sentido um porco trabalho de roteiro. Exemplo:

Decisão do roteirista n.º 1: Isildur vai ser um rapazola que não sabe o que quer da vida;
n.º 2: vou dar um jeito de Isildur ser expulso lá da força naval onde ele é aspirante, mas como ele é um herói, precisa mostrar alta moralidade, então ao assumir a culpa pela causa da expulsão, arrasta os seus dois amigos;
n.º 3: eita, mas ainda preciso dessas personagens e colocá-las lá na Terra Média! E agora? Já sei! A tripulação da expedição vai ser formada por voluntários e Isildur e os seus amigos vão se alistar!
n.º 4: Mas Isildur é um herói, né? Só isso não basta... Ele precisa realizar alguma façanha.
n.º 5: Isildur vai se esconder num navio e salvar a vida dessa personagem aqui que estou usando só para encher linguiça e não vai ser um salvamento de pouca coisa: uma explosão de fazer a bomba de Saruman que botou a baixo a defesa do Forte da Trombeta parecer coisa de amador!

No frigir dos ovos, a generalidade dos misteriozinhos que servem de sustentáculo à série à base do "fale mal, mas fale" não vem de nenhuma arguta sacada de quem estudou o material original. É só ligação de dois pontos da forma menos inventiva possível.
E assim vai e assim já temos uma silmaril escondida numa árvore nas Hithaeglir, que pereceu na luta de um elfo que a defendia e um balrog que a queria destruir e deu origem ao mithril, que é a salvação para se evitar uma espécie de genocídio élfico. E assim vai...
A essas alturas, uma fanfic bem ruim, porém high-tech e com um elenco que faz das tripas coração para honrar as personagens. Quando acabo de ver, a minha vontade é correr pra minha varanda e gritar pra rua: "Nada faz sentidooooo!!!!!".
Na verdade, a série está tão ruim que estou assistindo quando todas as opções do que fazer se esgotam. Vou sim acabar a temporada, mas pelas artes visuais e pelas artes cênicas, porque o carinha que ficou com a parte do trabalho chamada escrever uma estória, francamente 🤷🏽‍♂️
Mas é isso aí. Se isso aí vai pagar as contas, dar lucro e sustentar mais muitas, muitas, muitas horas de trabalho, benza Deus!
 
Pra começar.

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Os clones invadiram a Terra-média. Uma produção milionária usando paint pra preencher espaço numa cena que nem se trata de um exército. Sem mudar rosto, sem mudar roupa. A maioria dos figurantes está repetida. Para onde, por Deus, foi esse dinheiro?

Kemen não consegue convencer o pai a mudar de idéia e vai lá tocar fogo nos barcos pela namoradinha. Quase mata o Isildur, que infelizmente, de longe é o personagem mais injustiçado de Tolkien, pior que Galadriel. Transformaram ele num jovem fracassado que pelo visto não tem casa e vive nos becos (porque não tá sobrando grana pra fazer cenário), aceita tomar soco na cara por nada e fica se rastejando pra ter posto. Apenas um menino com tédio que não tem nada pra fazer e decide que também quer passear de barco. Sorte que o ator dele é a única pessoa simpática do elenco e só por isso a desgraça não é completa.

E essa história do barco do Isildur que é só a cereja do bolo de um enredo absurdo do Halbrand. A maluca revoltada enfia na cabeça que ele é rei, que quer ir pro Sul, que quer unir seu povo, faz a rainha acreditar que nessas terras o Mal está dominando, sem prova de nada, diz que tem homens lá que Halbrand tem que combater, sem nunca ter pisado lá pra ver isso, daí no último minuto depois de reunir os voluntários, o Halbrand fala "quem disse que eu quero ir"? Pior: é só depois de tudo isso que eles chamam o Halbrand e decidem o local de viagem. E pra fechar: ninguém perguntou se o cara queria ir e se ele não fosse acabava a viagem. É brincadeira hein?

Daí vem com história de barquinho. Nem um único guarda fazendo vigia apesar de ter gente contra a viagem que poderia fazer sabotagem. Isildur, morador de rua, dorme lá no barco mesmo. Palhaçada dele e do Kemen puxando lanterna, explodem tudo. Os únicos que saem de lá são os 2. Elendil pergunta: "o que aconteceu"? Isildur: "explodiu". Aaah não me diga. Depois o povo falando que não sabia quem foi o bandido. Pelo amor de Deus só tinham duas pessoas na cena do crime. Bom, o mesmo tapado, comandante, que foi roubado pelo Halbrand, não conseguiu entender que o filho estava aprontando saindo de uma explosão com outro cara que não deveria estar lá. É insultante.

Cena da luta da Galadriel. É maravilhoso que ela quis treinar os meninos se exibindo igual um pavão e não instruindo nada útil. No final ainda fica no vácuo tentando se aparecer pro Halbrand. Igualzinha uma criança mimada. O pior é que a espada estava afiada e a qualquer momento ela poderia matar algum deles ou ser desmembrada. É patético.

Aquela cena do jantar. Misericórdia. Todo mundo achando que seriam pessoas importantes falando coisas importantes. 4 personagens e a mesa era preenchida por figurantes mudos. Dúrin falando coisas de completo mau gosto. Não teve graça, não teve relevância, só um desrespeito com o telespectador e com a própria história. Conversa de levar embora a mesa porque era sagrada. Todo mundo mente, nenhum personagem tem caráter, nem honra, nem absolutamente nada. É cobra comendo cobra.

E o papo do mithril. Nossa. Elrond não podia quebrar o juramento. Juramento que ele quebrou falando umas 3 vezes que ele sabia do negócio pro Gil. "Você sabe"? Pergunta Gil. "Eu admito", responde Elrond. Depois de novo: "fala do mithril". Elrond: "não posso, jurei". Depois "vai ter que quebrar o juramento hein, a gente vai morrer por sua culpa". Cara, tá surdo ou tá louco? Pior ainda, ele por livre e espontânea vontade mostra o mithril pro Celebrimbor. E continua falando de juramento depois. Pelo amor viu.

Conversa mole de Silmaril dentro de árvore, de raio cair na árvore. Aí do nada vem com papo de que se não pegar mithril e iluminar a raça dos Elfos vai desaparecer. Gente? O quê? Eu só consigo pensar numa coisa, os caras mudaram tanto a natureza dos Elfos nessa série que começou com Arondir abrindo berreiro por causa de cortar uma árvore que vai terminar assim:


Não bastasse não darem explicação nenhuma sobre isso, sobre o que é aquela coisa na árvore (só uma metáfora sem sentido), o motivo deles serem atingidos por aquilo (não é só mudar de floresta, pai?), ainda vem falar de que escuridão vai marchar sobre a face da terra. A escuridão que há 4 episódios ele disse que não existia? Do que ele está falando nesse momento? Chega no fim das contas dizem que Elrond tem que quebrar o juramento pra conseguir mithril. Todo mundo já tava sabendo do negócio de maneiras mágicas, o Celebrimbor estava fazendo testes com o minério que sei lá de onde ele tirou, era só ir pedir pro dono dos porco que fez aquela ceninha tosca de que é o cara que vai salvar toda uma raça. Mas fica nesse papo sem noção de juramento até a última cena. E eu não sei se esqueci de algo, mas o Elrond não foi falar com Dúrin porque queria ajudar o Celebrimbor a fazer a Babel dele lá? Do nada o cara manda: "fui falar com você sem saber, mas sempre foi pelo mithril".

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Nada faz sentido. Absolutamente nada.

Adar já com referência ali de que vai fazer sacríficio humano. Espero realmente que eles não transfiram os crimes de Sauron para Adar e façam Sauron sair de bom moço. Não for o caso, vai ter competição de sacrifício humano aí. Não sei o que é pior. Nem sei o que pensar mais.

Terminando com Númenor indo pro Sul, com três parcos barquinhos. Falaram que era reforço de 500, não tinha 50 no barco da Galadriel, que foi com os adolescentes rebeldes mesmo. Guardas, exército, não vi nenhum. No final eu entendi que eles não tem figurantes pra interpretar muita gente então não dava pra montar exército e a massa que deu a impressão de multidão pra campanha de guerra foram os figurantes da cidade mesmo que nem foram mostrados depois mais. Inclusive talvez eles reaproveitem figurantes em todos os núcleos. Númenor foi conquistar as terras do Sul contra as hostes do Inimigo nem com 100 pessoas. Um passeio. Uma piada.
Ainda bem que só falta 3, não aguento mais.
 

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