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Discussão [1ª temporada] Episódio 7 (com spoilers)

Qual sua nota para o sétimo episódio da primeira temporada?


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Bem melhor e MUITO MENOS brega.

Fast And Furious Brian Oconner GIF by The Fast Saga
 
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Mas, na moral....de boa....

Parece REALISTA que, em uma era que durou 3421 anos, Galadriel e outros dignitários da Terra-média NUNCA tenham ido em Númenor em NENHUMA ocasião?

Sendo que ela é parente distante da realeza de lá, inclusive? Mesmo que Tolkien NÃO tenha dito que ela foi lá nas circunstâncias e ocasião descritas em Rings of Power...? E sendo que a gente sabe que a maioria dos registros de Númenor pereceram com a Queda e que Ar Pharazôn e Sauron moveram uma caça às bruxas a lá 1984 pra apagar verdades MUITO mais "públicas" e de conhecimento comum?
Sim, é muito tempo. Isso daria pra Moisés abrir o Mar Vermelho, o messias chegar em Israel, Roma cair, a idade média ocorrer na europa, Roma cair de novo (Bizâncio), ocorrerem as grande navegações, entrarmos na era moderna e na Contemporânea. É muuuuuito tempo. Nada impediria a criação de uma (ou várias) narrativa(s) sobre visitas diplomáticas de estadistas ou outros elfos importantes à Númenor. Como a série colocou é que ficou difícil de dar crédito (subjevitismo detected)
 
O que mostra, entretanto, que essa identificação entre situações que PODERIAM acontecer mas não foram narradas ou descritas com situações que são IMPOSSÍVEIS de acontecer na ambientação em qualquer tempo e lugar feita pela Kimberly é bem na linha do sofisma.
The Lord Of The Rings GIF by Amazon Prime Video
 
Não foi dito que não, logo sim. Tolkien disse que Elfos não tinham asas e moravam dentro de botões de rosa? Ou que Anões não tinham super força e escavavam a pedra no muque? Ou talvez que humanos não tivessem poderes de invisibilidade quando queriam? Não? Logo, sim. Caímos meus amigos, e continuaremos caindo ao infinito.
Sempre vai existir um ponto em que a criatividade ganha muito espaço, e outro em que ela não se encaixa no que já está escrito. Acho que é isso que a Kimberly quis dizer aí em cima. Galadriel poderia ter ido a Númenor? Eu diria que sim. Mas do jeito da série? Eu diria que não.

Além disso, vejo muitas tendências isolacionistas nessa turma aí. No condado, hobbits de uma quarta já estranhavam os de outra. Em Lothlórien, durante tooooodo aquele tempo os reis em Caras Galadhon não tiveram aparentemente a vontade de conhecer melhor uma floresta ao lado, Fangorn
Aquela é uma terra estranha e pouco conhecida - Celeborn, em SDA-SDA
Oxi, um elfo sábio (antigo pelo menos), acompanhado de uma dama da estatura da Galadriel, não sabe nem o que tem ao lado, direito? Acho que eles apreciavam um certo isolamento.
 
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Mas como nós estamos lidando com Segunda e não Terceira Era, literalmente antes da Guerra da Última Aliança que dividiu todas as raças do mundo "menos a dos elfos" a história é outra. É um mundo mais perigoso mas ainda assim mais solidário e não o "pós Apocalíptico" da Third Age.

Como a série comprime períodos históricos diferentes pra sincronizar o período pré Intervencionismo numenoriano com a existência de Isildur, Elendil, Galadriel e Celebrimbor no mesmo contexto a presença dela em Númenor em algum momento se torna não só logisticamente possível naquelas circunstâncias como dramaticamente interessante. Pq dos personagens élficos do Legendarium ela é uma das escolhas mais lógicas pra agir como surrogate do espectador. Ela sabe o suficiente pra dar as palestras ocasionais que são pra nós (como Gandalf) mas esteve suficientemente distanciada dos eventos principais para não contrariar frontalmente algo estabelecido que faça falta e ao mesmo tempo mostrar alguém com a reação de sense of Wonder ao que está vendo.

Já que ela é uma personagem mais empática no filme do PJ do que, por exemplo, o Elrond que é tornado mais sisudo e amargo pra que Aragorn seja mais humano e menos perfeitão.
 
A Gala ir pra Númenor, tudo bem. Mas faltou ela dar uma carteirada lá na corte: "Calem-se seus fedelhos, que a tia avó está falando agora".
 
Tô igual você e o jornalista da Forbes:




O que eu poderia dizer mais. Gente que não morre com lava ou fogo mas morre esmagado. Gente que não fica cego com lava mas fica com brasa. Uma das filhas do Hobbit quase morre xeretando o maluco lá da árvore, daí ele começa a fazer as loucuras dele e o povo vê uma criança se aproximar e não faz absolutamente nada. Parece aquelas mães irresponsáveis que andam com o filho do lado da rua em tempo de ser atropelado. Elrond falando que o Dúrin tinha que confiar nele porque era meio Elfo, não só Elfo, porque pelo visto ser Elfo agora é sinônimo de coisa ruim (o que fizeram pensadamente parecer). Depois estão os dois rachando o bico porque o Elfo mentiu, coisa que o Dúrin achou lindo e chamou ele de Anão por isso. Primor. Daí vai para aquelas cenas do Dúrin e a esposa falando um monte de besteiras. Como disse o jornalista da Forbes, toda hora tem briga, todo mundo se odeia e quando não, é sentimentalismo barato igual o pai da Nori chamando atenção por falar o óbvio ("somos pés-peludos") e dizendo que o mérito deles é o grande coração, coração do povo que abandona os outros para a morte. Dúrin surpreso com a folha curada sendo que eles estavam caçando mithril por-causa-só-disso, ou seja, todo mundo fazendo as coisas por puro impulso sem ter motivo de nada como tresloucados. Claro, fora a questão onde nada indica que nenhum Elfo irá morrer, nem sequer alguém ficando com o corpo negro, os olhos, desmaindo, emagrecendo, empalidecendo. Nada. O mesmo erro de novo. Elrond e ele conseguem encontrar o que uma equipe inteira, claro, que nunca foi mostrada, não conseguiu em algumas horinhas no máximo. Elendil abandona o filho e um cavalo que tem que salvar, no mínimo, talvez, pra imitar a cena do Aragorn do cenourinha. Galadriel arranja um filhinho pra ela cuidar e vem com papo de que tem marido depois de ficar flertando e berrando atrás do psicopata-Sauron. Dúrin filho é deserdado e como os produtores acham que o público é muito tapado, tiveram que criar uma extensão da cena que ele joga o colar no chão com o Dúrin explicando que não era do filho mais ou seja, aí onde, sim, seria aplicável, poderiam ter deixado na entrelinha, coisa que a gente tem que fazer o tempo todo quando o roteiro deixa um monte de abismos no caminho como o acampamento de Númenor que não teve um frame de segundo mostrado antes e aparece quando e onde os escritores querem. Dava pra ter usado o tempo daquela meia hora de cena da Galadriel olhando absolutamente nada no meio do fogo. Poppy cantando feliz uma música linda sobre um pai que comeu a filha porque foi transformada num caracol. Tão agradável e nada traumatizável como aquela cena da Alice que a lontra come as ostrinhas.


A Nori novamente com seu senso de autodestruição achando que ia enganar as bruxas assim de graça e ganha um incêndio. O povo nem fica com medo de eles mesmos serem feitos de torrão e a cena acaba sem mostrar o que aconteceu com o trio, nada.
Numenorianos que foram lá no Sul só pra passear, Halbrand que está morrendo num segundo e noutro passeando de cavalo, povo da vila Hobbit falando que vai atrás do Estranho por amor e o roteiro deixa o público pensar isso quando na verdade eles só querem comida fácil e proteção agora que perderam tudo, Balrog aparecendo do nada sem nenhum suspense sobre ter qualquer coisa abaixo da montanha (talvez uma fala de meio segundo da Disa que não cria nenhum clima de curiosidade) e por fim aquela obra prima do cinema moderno onde um zé ninguém nomeia Mordor usando uma legenda na imagem! Legenda! Foi tão fantástico que o jornalista da Forbes nem tinha visto.

Simplesmente uma catástrofe sem limites. Ainda bem que só vem o de amanhã e chega porque minha mente não aguenta ser insultada com esse desleixo e amadorismo por tanto tempo. Se trata de um roteiro igual o que crianças de 9 anos fazem: acontece tudo o que ela quer, na hora que quer, porque ela quer, sem razão, sem contexto e num tempo tão curto como se fosse um resumo mal feito de qualquer coisa que a gente faz de boca no improviso. Eu não consigo processar isso, é inviável. Como alguém pode fazer uma estupidez assim e mandar pra milhões de pessoas assistirem como se fosse normal e ainda encher o marketing de narrativas e propaganda enganosa como se quem vê fosse louco por não gostar?

Enquanto isso no País de Alice: https://ovicio.com.br/os-aneis-de-poder-recebe-certificado-fresh-no-rotten-tomatoes/



É brincadeira? Só 💸💸💸. É simplesmente uma guerra de propaganda onde os olhos do público não valem mais que o martelo da mídia sobre a qual o mesmo público não tem nenhuma influência.

Mas o pior não é isso, o pior é ver coisas do tipo na internet: "Galadriel traíra, correndo atrás do Halbrand sendo casada."

Ou seja, o público que teve contato com os filmes achando que aquela personagem realmente foi assim no passado, que essa bobagem de série trata de fatos reais. É como eu venho dizendo, pior que proibir é reescrever uma história porque a ligação imaginativa estará feita, a semente da relativização para colocar e justificar o que não existe aparece e tudo o que era deixa de ser numa reescrita sempre para o deboche, a depreciação, o escárnio e o mal: Hobbits sujos e egoístas comedores de lesmas, Elfos e Anões desonrados, mentirosos, enganadores, profanos, frios, apáticos, assassinos ou instáveis mentalmente. Numenorianos fracos, atrapalhados, estúpidos e débeis.

Ou coisas piores ainda: "achou a série chata? Pois não leia os livros porque são iguais".

Lamento muito ter que estar aqui nesses tempos para presenciar essas coisas.
eu já entrei e reli esse post umas três vezes nos últimos dias,.so para dar risada. bom demais. finalmente assisti o 8 e estou torcendo que a @Kimberly Raabe tenha postado ou post algo do gênero!!! hahaha
 
Mas o pior não é isso, o pior é ver coisas do tipo na internet: "Galadriel traíra, correndo atrás do Halbrand sendo casada."
(...)
É como eu venho dizendo, pior que proibir é reescrever uma história porque a ligação imaginativa estará feita (...)
Fiquei decepcionado quando vi uma enciclopédia em inglês inserir em seus artigos coisas da série. Pensei "que M*, tão canonizando o que essa série mostra. Eu, por exemplo, gosto das trilogias, mas pra mim o que ocorreu (lembrando que nada ocorreu de verdade, kkk), mas o que ocorreu é o que está na literatura, e só. Os mortos atacaram Minas Tirith? Não, libertam terras vassalas à Minas Tirith, e esses guerreiros que não precisavam mais defendar suas casas é que reforçaram as defesas da capital. "Ah mas no filme..." Não interessa o filme pra estabelecer como foi no legendarium.
Eu gostaria que tudo isso da série ficasse também à margem do lengendarium, o que não está havendo em alguns lugares. Mas enfim, me acalmei e pensei "dane-se".
 
eu já entrei e reli esse post umas três vezes nos últimos dias,.so para dar risada. bom demais. finalmente assisti o 8 e estou torcendo que a @Kimberly Raabe tenha postado ou post algo do gênero!!! hahaha
Logo mais vou comentar, tem várias coisas que quero dizer então vai demorar um pouquinho. :amor:
Fiquei decepcionado quando vi uma enciclopédia em inglês inserir em seus artigos coisas da série. Pensei "que M*, tão canonizando o que essa série mostra. Eu, por exemplo, gosto das trilogias, mas pra mim o que ocorreu (lembrando que nada ocorreu de verdade, kkk), mas o que ocorreu é o que está na literatura, e só. Os mortos atacaram Minas Tirith? Não, libertam terras vassalas à Minas Tirith, e esses guerreiros que não precisavam mais defendar suas casas é que reforçaram as defesas da capital. "Ah mas no filme..." Não interessa o filme pra estabelecer como foi no legendarium.
Eu gostaria que tudo isso da série ficasse também à margem do lengendarium, o que não está havendo em alguns lugares. Mas enfim, me acalmei e pensei "dane-se".
E ao que tudo promete, artigo em wiki vai ser doce pra criança comparado ao que está vindo por aí. Serão bons tempos esses que estamos e não sabíamos.
 
Achei que era algo super comum as wikis falarem tanto do que consta no material fonte quanto nas adaptações (vide GoT).
É um bom ponto essa comparação. Ajuda a repensar. O problema é quando a adpatação é mal feita, foge totalmente da fonte ou a contradiz. daí deve virar um balaio de gato.
 
Falar em GoT, dando uma guinada no assunto, notei que essa casa do dragão tem beeem menos núcleos (vi 3 ep apenas, não sei se muda depois). Se não foi baseado em liteturatura, tá aí a explicação. Escritores de livros são trocentas vezes mais criativos e cuidadosos do que os de telinha.
 
Casa do Dragão é baseada no livro Fogo e Sangue, do George R. R. Martin. Mas, se acontecer o mesmo que aconteceu em GOT, e a série de TV ultrapassar os livros, é provável que degringole :rofl:
 
Vai passar pq o cara n entregou o 2º volume. Porém, ainda que as últimas temporadas de GoT tenham recebido uma avalanche de críticas, TUDO foi feito de acordo com as orientação do velhinho. Só pelo fato de "n ter os livros como referência" já contaminou a mente da galera. Curti GoT da primeira à última temporada. Sem grilos...

🦗

Talvez porque seja acéfalo, infantil, ignorante ou retardado. É o que dizem pelos corredores...
 
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The Dragon Prince é muito massa, mesmo, muito bem feita.
Mas quando saiu a terceira temporada eu não lembrava mais nada, e descobri que é bem chato assistir de novo a 1 e a 2. Então sugiro vocês esperarem sair a 4 e maratonar tudo junto.
Primeiro episódio da quarta temporada para visualização aberta no Youtube:

 
Eu vejo muita semelhança na comparação entre Anéis de Poder e o primeiro ano de Babylon 5.

Ambas séries com cinco anos planejados, muitos "mistérios" e coisas que são plantadas pra renderem frutos nas temporadas vindouras e "concorrendo" com franquias longevas já com um público cativo, no caso Game of Thrones e Star Trek.




Até indivíduo com memória ou uma memória específica apagada por evento traumático do passado ambas têm. O primeiro ano de Babylon 5 é notório pelo nível desigual dos episódios onde a storyline principal ficava escondida atrás de um número de subplots feitos pra exibir o universo. As temporadas seguintes foram progressivamente se focando mais nos arcos principais e a "gordura" e mancadas da inexperiência dos primeiros anos foram superadas. Eu realmente espero que RoP vá pelo mesmo caminho.


Nada poderia ser mais distinto do que eu tentei fazer, honestamente.

Critérios objetivos pra aferição da qualidade artística todo crítico tem mas a valoração dos tais critérios entre si, no mínimo, varia e varia BASTANTE na hora de "bater o martelo" se algo tem mérito ou não. Tem certos quirks de estilo e certos eixos temáticos que funcionam ou não funcionam pra sensibilidade de certas pessoas por mais imparciais ou "neutras" que elas tentem ser ao mensurar o êxito de obra artística.

Tanto é que a própria qualidade artística da obra inteira do Tolkien é extremamente criticada e debatida entre os críticos de literatura. Haja vista a sistemática avaliação negativa que o eminente e já falecido Harold Bloom tinha da obra do Tolkien toda vez que saia da seara da literatura infantil, por exemplo.



Qualidade "cinematográfica" tb não é menos controversa e debatível e o é pelos mesmos motivos.

O que funciona para uma pessoa ou crítico ou não funciona é extremamente variável em GRAU e às vezes até conforme as circunstâncias. Isso não acontece só para as pessoas NO GERAL mas para críticos profissionais TAMBÉM por mais "objetivos" que sejam os critérios empregados . Crítica de arte NÃO É uma ciência exata por muito que a gente esteja há séculos ou milênios tentando poli-la e refiná-la justamente por causa disso.

E a comparação com Babylon 5 é a do tipo que o tempo vai definir ou não o grau de aplicabilidade . Fica mais fácil pra quem assistiu ambas as séries avaliar. Eu só posso, nas circunstâncias, oferecer o meu próprio feedback como qualquer analista faria.

Eu tenho meus motivos pra crer, sim, na analogia das situações entre as séries, tanto interna quanto externamente mas nem de longe eu ofereci isso como um critério "objetivo" ou "profecia" irrefutável.... é um palpite e uma impressão minha dada pelos motivos oferecidos lá. Só isso.

É uma perspectiva que eu tenho reforçada por ver o que a Isabela Boskov comentou refletir bem de perto as mesmas coisas que uma certa blogueira comentou sobre Babylon 5 ao tentar curtir a série de novo anos depois de tê-la apreciado e ter sua fruição estancada por idiossincrasias que ela antes ignorava. Pq suas próprias circunstâncias particulares e experiências mudaram.


Um dos textos chaves citados na avaliação, cujos quotes prefiguram perfeitamente o tom da Boskov, foi justamente esse daqui salvo tantas vezes na archive.org (dada a natureza polêmica da matéria )


A maioria das coisas que a Boskov criticou muita gente, inclusive eu, tb percebemos... Exemplo a morte do Sadoc ter ficado ridícula e ser não pranteada e o fato dos personagens pontificarem ao invés de dialogar..A questão que infalivelmente SEMPRE variará de crítico pra crítico e pessoa pra pessoa é o grau em que essas coisas comprometem a fruição, desengajam a "imersão" e a "empatia" com essa ou aquela obra ou conjunto de personagens. E isso, pro bem e pro mal, NUNCA é uma constante universal "objetiva", é um critério que reflete tanto o crítico quanto o objeto criticado em si.

É por isso que, por exemplo, a Boskov se depara com um efeito de aparente "chave disjuntora"toda vez que vai avaliar o Zack Snyder, do mesmo jeito que o Harold Bloom, eminente crítico de literatura, tinha com o Senhor dos Anéis, o livro, especificamente, mas com a obra dele no geral, o mesmo efeito de topar com o "blind spot", de blackout seletivo.




Eu não deixo de concordar com a Boskov no que diz respeito ao fato de que certas coisas defeituosas reflitam um amadorismo ou "crueza" dos showrunners. Isso eu também acho mas não me leva a achar que a série em si como experiência estética fica completamente obstada para minha sensibilidade como aconteceu com ela.

E nesse sentido, a comparação com Babylon 5 vai na direção de sugerir que as qualidades em si também lá presentes, possíveis Checkov's guns e foreshadowings portentosos, por exemplo, são talhados pra darem o famoso "payoff" quando alguém olha em retrospecto do ponto de vista de quem já vislumbrou o "todo". Feliz ou infelizmente, vem como parte do "território", da visão ambiciosa do que eles tentam fazer com essas obras em particular. Para algumas pessoas vai funcionar, para outras vai criar repugnância e com outras é indiferente. E essas posições tendem a mudar conforme as circunstâncias de quem analisa

É o proverbial "faz parte", the "nature of the beast".



Não fui só eu que percebeu não ...



 
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