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Discussão [1ª temporada] Episódio 5 (com spoilers)

Qual sua nota para o quinto episódio da primeira temporada?

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Colocaram dois roteiristas amadores pra escrever anéis de poder e os caras conseguiram errar. Deram um universo rico e dinheiro infinito na mãos dos caras e eles falharam mesmo assim. Se anéis de poder fosse uma série de fantasia sem nada de Tolkien nela, ainda assim seria extremamente ruim. Busca por vingança, um objeto com poder de salvar ou condenar uma raça, personagens sem vínculos ou carisma, teve até comício do Trump no meio da estória kkkkkkkk as críticas não precisam nem chegar na fidelidade as obras do Tolkien pra serem ruins, são mas executadas e ruins em si mesma. É preciso tocar as trevas pra conhecer a luz, espero que seja um indicativo de que a série precisa se mostrar um LIXO pra alcançar qualquer tipo de "iluminação" o que eu duvido muito.

A única coisa que vem melhorando episódio após episódio é a minha opinião sobre O Hobbit do PJ, agora dou "4 Bomburs mortíferos giratórios/5"
 
É preciso tocar as trevas pra conhecer a luz, espero que seja um indicativo de que a série precisa se mostrar um LIXO pra alcançar qualquer tipo de "iluminação" o que eu duvido muito.
Pior que eu acho isso e nem é de brincadeira. O mesmo efeito Hobbit comparando a 1ª temporada com a 2ª. Começa bem ruim pra qualquer pequena melhora, como um roteiro com sentido, fazer o pessoal pensar que é a série do ano quando lançarem e vierem os comentários. É uma boa estratégia, tanto quanto lamentável.
 

Eles nem tentam mais esconder que o elenco da série não sabe nada sobre o próprio trabalho. Algumas pérolas: Celebrimbor é o Senhor dos Anéis. Eu já imaginava que alguma coisa assim apareceria depois de colocarem Celebrimbor como um segundo vilão em Sombras da Guerra. Talvez isso realmente aconteça.
Outra: Os Valar são semi deuses do Monte Olimpo. Isso está claro com Elendil e Míriel chamando os Valar de Deuses em Númenor onde se adorava Ilúvatar. A mistura cultural e aquela cena deles cantando bêbados com mulheres no colo mostra que Númenor da Amazon é uma terra politeísta pagã e que talvez os próprios Valar sejam retratados ou referidos como deuses gregos arrogantes e boêmios que não se importam com os seres inferiores.
 
Acho que algumas pessoas tendem a esquecer uma coisa: Tolkien criou um mundo onde em certos pontos e ambientes de tudo acontece....inclusive as coisas que não eram próprias da sensibilidade dele representar ou narrar.

Uma coisa que faz das mitologias o que elas são é justamente a diversidade de "leituras" que uma versão da mesma trama permite ao ser interpretada por quem herda o material nas futuras gerações.

É por isso que, por exemplo, Eurípides tinha uma interpretação* do que aconteceu com Helena na Guerra de Tróia totalmente díspar daquela de Homero e é daí tb que vem as infinitas variantes da Legenda Arturiana. Marion Zimmer Bradley recriou Mallory e T. H. White pra dar "voz" à personagem de Morgana Le Fey de um jeito que nunca tinha sido feito antes, E isso deu uma revitalizada na Legenda que a tornou acessível e interessante pra toda uma nova geração de leitores.

*Se pautava em tradições em total variação com aquelas que inspiraram o poema da Ilíada e da Odisséia.

Então Tolkien nunca contou o que Galadriel estava fazendo na Guerra da Última Aliança...

Vcs conseguem imaginá-la paradinha na floresta só enredando magias nas fronteiras como Melian fez em Doriath? Com Sauron sendo o inimigo responsável pela morte do irmão favorito dela? Acho que se Tolkien mesmo fosse "descompactar" essa parte específica da Segunda Era NEM ELE ia deixá-la nesse papel "insular" pela duração do conflito todo.

Vcs já pararam pra examinar a questão interessante de como Tolkien enfatizava Aragorn como o "herdeiro de Elendil" ao passo que Peter Jackson ficou focado na noção dele ser o "herdeiro de Isildur"?

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Rod Cornaby

Jul 13, 2021
This is a difference in emphasis between Aragorn's title in the books and in the movies.

In the books, Aragorn refers to himself and is referred to in various forms as Aragorn, son of Arathorn… Elessar, the Elfstone, Dúnadan, the heir of Isildur Elendil’s son of Gondor. He is the greatest Man in his age of Middle Earth, born to a great destiny that he has spent his 90 years preparing for (and achieving pretty well). The emphasis is placed on his descent from Elendil, the High King of Arnor and Gondor.

In the movies, the decision was made to portray a weaker Aragorn racked with doubt and guilt for his distant ancestor Isildur's failure to destroy the Ring after the defeat of Sauron by Elendil and Gil-galad on the slopes of Orodruin, and for the general weakness of Men. I discuss this elsewhere so moving on!

Elrond is depicted as angry with Isildur (and all Men, despite having been one himself before choosing his path) for not doing what must be done, when the reality is that had Elrond taken it, he too would have been unable to cast it away.

Isildur is not shown instructing his nephew in the ways of kingship for 2 years before travelling, and is portrayed in a more negative light — rather than the Isildur we find in Tolkien's books carrying out incredibly brave acts of heroism such as rescuing and preserving the line of the White Tree when the King's Men in Numenor were going to destroy it.

Eu, sem dúvida, não espero que storytellers do século XXI se restrinjam aos mesmos tópicos, enfoques e perspectivas do próprio JRRT ao abordar o Material da Terra-média. O que torna uma mitologia um mito mesmo é a tendência de transbordar, exceder e extrapolar o que um narrador escolhe representar num determinado momento, é justamente os futuros storytellers adaptarem o mito às suas próprias inquietações e pontos de vista. Se isso é bem feito ou não isso já é outra história.

Os caras da Amazon até o momento estão só começando a descascar o abacaxi de se desincumbir da tarefa lidando com uma compacta falange de obstáculos...imposições da Amazon (harfoots sendo inseridos na narrativa), indisponibilidade de pedaços de obras que o Tolkien Estate ainda não negociou que servem de baliza e background dos personagens, dificuldades da quarentena da Covid....

Não tem sido a série que nenhum tolkieniano sonharia em estar vendo ( até pq nossos sonhos e parâmetros são MUITO altos) mas também está LONGE de ser uma abominação ou porcaria. Tem toda a chance de, incorporando até as críticas construtivas que lhes são feitas, tornar as temporadas subsequentes MUITO mais bem sucedidas do mesmo jeito que o livro 1 do Senhor dos Anéís é considerado "muito diferente" dos demais e é "lento, pesado, moroso" , um "slow burn" em comparação com o restante da obra.

É meio que a parte "espinhosa" de tramas como essa onde o começo é puro setup e colocação de peças no tabuleiro. Ainda mais quando tem tanta gente que acha que ambientação do Tolkien não pode representar nada visceral, erótico, violento que agarre o expectador pelo colarinho do jeito que Casa do Dragão faz.

Nesse contexto, pra muito gente, "morninho" do jeito que está, o Rings of Power tem sido um "desopilador do fígado" pra muitas pessoas. Um "palate cleanser" pra usar a expressão dos anglo-saxões. Se está longe do sucesso acachapante que poderia ser sem dúvida tb está bem longe de ser um fracasso. E a tendência daqui pra frente é so ir melhorando à medida que "correções de curso" e aprimoramentos graduais forem implementados, já que é pra isso mesmo que concorrência existe.

E a concorrência com House of Dragon, Willow, Wheel of Time e todas as outras obras de fantasia que vão pipocar só pode trazer benefícios em termos de destacar o que falta no take dos showrunners da Amazon. Personagens como o Isildur por exemplo vão crescer muito na narrativa. A gente deve lembrar que, por exemplo, há um hiato de cem anos entre a queda de Númenor e a Guerra da Última Aliança que mesmo a timeline compactada da Amazon dificilmente vai deixar de levar em conta.
 
Última edição:

Eles nem tentam mais esconder que o elenco da série não sabe nada sobre o próprio trabalho. Algumas pérolas: Celebrimbor é o Senhor dos Anéis. Eu já imaginava que alguma coisa assim apareceria depois de colocarem Celebrimbor como um segundo vilão em Sombras da Guerra. Talvez isso realmente aconteça.
Outra: Os Valar são semi deuses do Monte Olimpo. Isso está claro com Elendil e Míriel chamando os Valar de Deuses em Númenor onde se adorava Ilúvatar. A mistura cultural e aquela cena deles cantando bêbados com mulheres no colo mostra que Númenor da Amazon é uma terra politeísta pagã e que talvez os próprios Valar sejam retratados ou referidos como deuses gregos arrogantes e boêmios que não se importam com os seres inferiores.
O próprio Tolkien no Silmarillion colocou vários dos homens já instruídos pelos Eldar chamando os valar de "deuses" com minúscula ( daí a diferença do "Deus" usado pra Eru Ilúvatar que Tolkien emprega nas cartas). O próprio narrador do Silmarillion usou o termo em um trecho superimportante como sinônimo dos valar. Na série da Amazon a expressão é usada pra passar justamente a idéia de que a equivalência existe, grosso modo, pro público que não leu os livros.

Dos Valar Os Grandes, entre esses espíritos, os elfos denominam Valar, os Poderes de Arda; e os homens com
freqüência os chamaram deuses. Os Senhores dos Valar são sete; e as Valier, as Rainhas dos Valar,

E Melkor subiu por essa escada e chegou àquele lugar nas alturas, parou a seu
lado e baixou o olhar até o Reino Protegido. Abaixo deles, estavam os bosques de Oromë, e a oeste
tremeluziam os campos e as pastagens de Yavanna, dourados abaixo do alto trigo dos deuses.

Enfrentamos longos caminhos – diziam eles, abertamente – desejando escapar aos perigos da
Terra-média e dos seres sinistros que ali habitam; pois ouvimos dizer que havia Luz no oeste
Mas agora descobrimos que a Luz fica do outro lado do Mar. Não podemos ir para lá, onde
moram em bem-aventurança os Deuses, com exceção de um, pois o Senhor da Escuridão está
aqui diante de nós; assim como os eldar, sábios porém cruéis, que lhe fazem guerra sem cessar.
E a Taniquetil, a montanha onde habitam Varda e Manwë, cume mais alto das Pelóri, é mesmo equivalente do Monte Olimpo em uma série de coisas. A resposta deles é feita pra passar essa idéia básica pro público no geral.

Esse purismo anacrônico e seletivo com que você sempre sai querendo depreciar a série, Kimberly, só mostra como vc mesma dá a impressão de que NÃO É muito familiarizada com os livros que, para vc, a Amazon está corrompendo. Não é a primeira vez que a gente vê vc dando esse tipo de cochilada.

Além do mais....o que tem a ver um cara aleatório estar num bar com uma mulher no colo com a noção dele ser "pagão" e "politeísta"? Quanto neguinho judaico-cristão no nosso mundo não anda com uma tiete sentada no regaço em alguma "New Sagitarius" da vida mas é católico, crente, protestante, evangélico, judeu ou o escambau?

Desde quando vc viu implícita na obra do Tolkien a noção de que Númenor teria que ser um paraíso terrestre ( coisa que o próprio Tolkien disse que não era) anódino e univesalmente "puritano" só pq os habitantes eram "monoteístas"? Ainda mais considerando que ao tempo de Tar Palantir, pai de Míriel, a fé em Ilúvatar já tinha se esboroado e o grosso da população mais temia do que reverenciava os valar?
 
Última edição:
Então Tolkien nunca contou o que Galadriel estava fazendo na Guerra da Última Aliança...

Vcs conseguem imaginá-la paradinha na floresta só enredando magias nas fronteiras como Melian fez em Doriath? Com Sauron sendo o inimigo responsável pela morte do irmão favorito dela? Acho que se Tolkien mesmo fosse "descompactar" essa parte específica da Segunda Era NEM ELE ia deixá-la nesse papel "insular" pela duração do conflito todo.
Acho que não contar o que ela fazia já é contar algo, uma vez que os protagonistas de cada evento sempre são nomeados. Quando Galadriel protagonizou algo, foi mencionada. Mas assim como está, ela se imiscuindo em tudo, se tornaria a protagonista dos protagonistas e seria mencionada.

No entanto, entendo teu comentário e me esforço em compreender que a Segunda Era é muito pouco detalhada. Como eu disse antes, gostei da ideia de ter um rival para Sauron, ou um braço direito dele, esse Adar. E Tolkien nada falou dele, mesmo assim, cabe!
 
Acho que não contar o que ela fazia já é contar algo, uma vez que os protagonistas de cada evento sempre são nomeados. Quando Galadriel protagonizou algo, foi mencionada. Mas assim como está, ela se imiscuindo em tudo, se tornaria a protagonista dos protagonistas e seria mencionada.

Vc pode verificar fácil que essa idéia não se aplica pra todo mundo já que, por exemplo, o Tolkien colocou posteriormente que Glorfindel foi ESPECIALMENTE mandado pra Terra-média na Segunda Era pra dar apoio na Guerra contra Sauron mas não há menção NENHUMA dele e sua presença nos Apêndices do SdA e em Dos Anéis do Poder e da Terceira Era no Silmarillion. Ele nem fala que ele estava lá no Conselho de Elrond.


Tem MUITA coisa que as crônicas e relatos extremamente condensados que Tolkien faz em coisas desse escopo omitem. Eles não foram feitos mesmo para serem "exaustivos" e darem conta de todos os detalhes. Os próprios textos do Tolkien são in universe" traduções-tradições, resumos e recenseamentos, crônicas nem sempre acuradas dos eventos do Mundo Secundário. Eles são intenciolmente "parciais", lacunosos e, alguns casos, "tendenciosos" em exaltar algumas coisas e suprimir e omitir outras.

Esse vídeo aí trata exatamente disso:


E o lance com Glorfindel e Galadriel é que ambos foram "retconados" na Segunda Era ( e até na Primeira como é o caso de Galadriel) DEPOIS que Tolkien fez a narrativa do SdA e dos apêndices.
 
Última edição:
Poucas coisas são tão irrelevantes quanto o conhecimento dos atores sobre Tolkien.
E, olha que dada a complexidade da ambientação, eles até que mandam bem.

Vai comparar com o quanto a média dos intérpretes de super-heróis sabem do "cânon" de qualquer versão dos personagens que eles interpretam.

Os atores do Rings of Power dão mesmo a impressão de que LERAM mesmo o Silmarillion em muitos casos ( bem, mal ou mais ou menos), ao passo que tem muito fã que posa de "ofendido" e devoto do material que me passa o feeling de que só conhece mesmo o Legendarium via filmes do Jackson e subprodutos da era das Wikis.
 
Não vejo nenhuma incompreensão. Assim como os livros são produtos de sua época, os filmes e a série o são da sua. Incompreensão pra mim é achar que produtos do séc XXI reproduzam ipsis litteris os produtos do séc XX.
Eu prefiro concordar com Horácio, para quem há uma medida em todas as coisas, aquém e além da qual nada fica bem.
Alterações são inevitáveis em adaptações não apenas pelas condições diferentes de uma arte para a outra, mas também quando se fazem em épocas diferentes. O problema é quando essa alteração ultrapassa a medida, causando coisas zoadas, como disseram, pouco ou nada coerentes.
Compreendendo-se, pois, que personagens femininas não são o forte de Tolkien, inventar muita coisa para ressaltar uma personagem feminina numa adaptação ou obra derivativa é temerário.
 
Tem gente ali que conhece o material e tem gente que não conhece. Uau. Que novidade. Atores são pagos para interpretar papéis, não estudar o (ahem) cânone de uma obra a fundo, especialmente quando fãs chatos imaginam que esse cânone engloba zilhões de cartinhas também. A resposta do Gil-Galad sobre Celebrimbor nem parece ter sido dada a sério, como em outros momentos do vídeo estavam tirando onda. O azedume é tanto que a pessoa nem consegue ver um videozinho desses e se divertir na boa. Que tristeza.
 
Tem gente ali que conhece o material e tem gente que não conhece. Uau. Que novidade. Atores são pagos para interpretar papéis, não estudar o (ahem) cânone de uma obra a fundo, especialmente quando fãs chatos imaginam que esse cânone engloba zilhões de cartinhas também. A resposta do Gil-Galad sobre Celebrimbor nem parece ter sido dada a sério, como em outros momentos do vídeo estavam tirando onda. O azedume é tanto que a pessoa nem consegue ver um videozinho desses e se divertir na boa. Que tristeza.
Tá aí um gênero de que nunca gostei: entrevista com ator/atriz (ou o que o valha). Raramente sai alguma coisa que preste.
 
Talvez. Não saberia nem dizer se concordo porque não lembro de ter visto muitas. Aquelas de cinco minutos em talk-shows eu nem considero. Mas esse vídeo aí é só uma brincadeira, como as muitas que a Wired faz, nem é entrevista.
 
Eu não assisto vídeos com atores também, admito. E estou fugindo dos vídeos e imagens de divulgação da Amazon - cheio de spoilers.
 
Eu prefiro concordar com Horácio, para quem há uma medida em todas as coisas, aquém e além da qual nada fica bem.
Alterações são inevitáveis em adaptações não apenas pelas condições diferentes de uma arte para a outra, mas também quando se fazem em épocas diferentes. O problema é quando essa alteração ultrapassa a medida, causando coisas zoadas, como disseram, pouco ou nada coerentes.
Compreendendo-se, pois, que personagens femininas não são o forte de Tolkien, inventar muita coisa para ressaltar uma personagem feminina numa adaptação ou obra derivativa é temerário.
Vc pode até não curtir Limlug mas uma das coisas que tornam qualquer obra mitopoética relevante, "atual" e influente no gosto das pessoas é JUSTAMENTE a característica "camaleônica" de incorporar o "olhar" subjacente de gerações posteriores ao modo de storytelling adotado na versão original.

Ainda mais quando há "gaps" mais do que suficientes pra permitir esse tipo de extrapolação.

Haja vista novelas como o belíssimo Maria Madalena da Netflix.


Tem zilhões de maneiras pelos quais uma mulher pode ser protagonista e o próprio Tolkien crescentemente parecia infletir pra essa posição mais aberta e proativa nos seus escritos mais tardios ( vide Haleth, Erendis e até o resumo da história da Berúthiel) .

É praticamente certo de que a disposição marcial "britomártica" da Galadriel vai ser "dosada" nas temporadas seguintes. E, mesmo quando aparecer, espero eu, seja melhor representada em termos de coreografia e verossimilhança, com coisas como a cena da cela na prisão sendo eventos embaraçosos de uma "primeira edição" do material. O primeiro ano de qualquer seriado é "tubo de ensaio" pra tudo que vem depois

Eu não vejo sentido, ao emular ou perpetuar o storytelliing dentro da ambientação que o Tolkien criou, a manutenção servil ou reprodução dos pontos onde vc mesmo acha que ele era "fraco".
 
Última edição:
E, olha que dada a complexidade da ambientação, eles até que mandam bem.

Vai comparar com o quanto a média dos intérpretes de super-heróis sabem do "cânon" de qualquer versão dos personagens que eles interpretam.

Os atores do Rings of Power dão mesmo a impressão de que LERAM mesmo o Silmarillion em muitos casos ( bem, mal ou mais ou menos), ao passo que tem muito fã que posa de "ofendido" e devoto do material que me passa o feeling de que só conhece mesmo o Legendarium via filmes do Jackson e subprodutos da era das Wikis.
Sério, eu fiquei impressionando com a qualidade das respostas dos atores e com o SENSO DE HUMOR em algumas respostas, como claramente foi o caso da resposta sobre Celebrimbor ser o Senhor dos Anéis. Realmente é atronomico o nível de azedume de quem critica um video simples como esses.

E continua sendo irrelevante o conhecimento deles sobre Tolkien.

E Morfydd está uma graça, mas claramente cansada. Deve ser a centésima entevista do dia.
 

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