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Discussão [1ª temporada] Episódio 5 (com spoilers)

Qual sua nota para o quinto episódio da primeira temporada?

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Eu não sei o que tanta gente viu de especial nesse episódio. Achei só ok. Para mim, o 3º ainda foi de longe o melhor.

A propósito, DETESTEI essa historinha de o mithril ser "a salvação da raça élfica". Me lembrou a historinha de PJ de a vida de Arwen depender da derrota de Sauron, que já não tinha gostado nem um pouco também.

Edit. Pra não dizerem que só falei coisa ruim: diálogo de Elrond e Durin IV maravilhoso. :rofl: Durin IV ponto alto da série até aqui.
 
Última edição:
diz em português: um ajudante de ferreiro luta assim?

Mas em inglês fica: não sabia que um ajudante de ferreiro poderia fazer isso.
*faz a jogadinha da espada no pé
"Never knew a smith's aide who could do that."
A tradução deixa explicita ao que a Galadriel se refere.
O original está no contexto da conversa que a Galadriel nunca viu um ajudante de ferreiro manusear uma arma daquele jeito (ou seja, fazer a jogadinha). Logo, ele é um transformer/decepticon. a definir

Você está sendo desnecessariamente purista na tradução.
1 - bela lógica: "somos uma potência bélica, mas vamos enviar um bando de garotos que mal sabem segurar uma espada para terras inimigas, perigosas e desconhecidas".
Por que Numenor tem zero motivos de levar uma força militar plena para a Terramédia, enquanto a conversa do Pharazon com o filho deixa claro que a idéia é criar um rei dependente de numenor, garantindo assim poder de barganha para futuros tributos e direitos sobre tudo que esse rei possa conquistar.
 
Ela não chega a ser coroada, no Silmarillion. Teríamos uma alteração da mesma forma.
Sim, sim. Eu mesmo reclamei disso nos meus choramingos referentes ao episódio 2. Mas o ponto do meu comentário anterior era que, querendo eles que Míriel tivesse um papel mais destacado (sabe, mulher, protagonismo, blá, blá) eles poderiam ter dado esse papel pra ela sem ser regente, porque o pai já estava fora de combate (no bom sentido).
No caso de Dom João VI, a rainha louca ainda vivia e não era costume passar o trono em vida. Mas no caso de Númenor, bem você já sabe. Então é assim: Querem uma Míriel governante, isso vai ter que ser mudado na série, porque querem, mas todo o resto, onde for possível, respeita o legendarium
 
Última edição:
Logo após o falecimento de Tar-Palantir, Pharazon tomou o trono como Ar-Pharazon
Em Tolkien, um homem da linhagem régia númenóreana usurpou o trono e tomou o nome de Ar-Pharazôn, o que na estória assume grande importância. Na série, Pharazôn é como ou Chico: um antropônimo como qualquer outro.
 
Não se trata de querer, existe uma palavrinha chamada "incompetência", já ouviu falar nela? Então, no mundo real, as vezes profissionais fazem cagadas achando que estão acertando. Quando os produtores da série falaram que iriam "superar" Tolkien, a empáfia dos caras já havia deixando claro que entregariam algo tosco e foi o que aconteceu. A Amazon não irá recuperar 1 bilhão de dólares investido nisso nunca.
Além disso, teu argumento de "compreensão temporal" não tem nada a ver com nada, foi um non sequitur. Justamente pelo fato da série comprimir 1940 anos em um único período para juntar o Akallabeth com as guerras de Eriador e os aneis de poder era para tudo o que eu mencionei fazer parte da série. Tolkien já deixou várias coisas que podem ser amarradas a narrativa e preencher lacunas. Os caras pegaram algo que literalmente eles nem precisam ficar inventando coisas zoadas pra cagarem no roteiro porque o autor original já deixou um gancho pra poder justificar.
Parece trabalho de Literatura de aluno que, com preguiça de ler a obra, pegou um resumo na net. 🤣
 
É uma adaptação para uma mídia diferente. Os filmes estão cheios de mudanças também.
Não é uma adaptação, mas uma obra derivativa ou — aqui reconheço a utilidade do anglicismo — fanfic. Metafóricamente, a adaptação é a tradução de uma linguagem para outra, no caso da literatura para o cinema, o que normalmente requer alguns ajustes. Nessa série não estão traduzindo nada, mas contando (mal) uma nova estória a partir de personagens num cenário previamente criado.

Eu me pergunto no entanto, porque mudar gratuitamente as coisas? Os reis numenoreaos eram conhecidos por deixar o trono para o herdeiro mesmo em boas condições mentais e físicas, porque queriam viver o resto de de seus longos anos sem o fardo do compromisso. Daí Tar-Palantír tá lá velho e doente, ele deveria abdicar e a Míriel deveria ser rainha, simplesmente isso. A trama estaria mantida, a cultura numenoriana continuaria intacta nesse aspecto, Tar-Palantir estaria vivo, Míriel seria a senhora do pedaço e Pharazon poderia casar com ela e tomar o poder, tudo do mesmo jeito, mas respeitando o legendarium onde foi possível.
Para mostrar ao consumidor do séc. XXI compromisso com a diversidade ao caracterizar a personagem como uma mulher negra, quando na verdade é uma mulher negra que vai sofrer o golpe de um estado de um homem branco e ser usurpada por ele. Diversidade fajuta.
 
Não é uma adaptação, mas uma obra derivativa ou — aqui reconheço a utilidade do anglicismo — fanfic. Metafóricamente, a adaptação é a tradução de uma linguagem para outra, no caso da literatura para o cinema, o que normalmente requer alguns ajustes. Nessa série não estão traduzindo nada, mas contando (mal) uma nova estória a partir de personagens num cenário previamente criado.
Pedindo perdão aos demais pelo off-topic, se quisermos respeitar só o senso estrito das palavras, fanfic também não é, porque fanfic, como o nome está dizendo, é uma ficção de fã. Alguém de fora do mundo midiático, usualmente sem fins lucrativos, e a Amazon com sua equipe de produção não se enquadram nisso. Nem estão fora do mundo midiático, nem são fãs, me prolongo em dizer, porque se fosse teriam respeitado mais a obra.

Usando aí um lato sensu das palavras, que costumam ter muitas acepções, muitos sites se referem à trilogia de filmes do Hobbit como uma adaptação. E eu escrevo um livro de quantas mudanças teve, em muitos pontos, foi quase uma nova história.
 
Em Tolkien, um homem da linhagem régia númenóreana usurpou o trono e tomou o nome de Ar-Pharazôn, o que na estória assume grande importância. Na série, Pharazôn é como ou Chico: um antropônimo como qualquer outro.
Nada impede que o nome adunaic do Pharazôn sempre tenha sido Pharazôn e que ele tenha subido ao trono simplesmente adicionando o prenome Ar significando "régio". O nome quenya. dele então seria "Calion" com ambos significando "dourado". Tanto é que o Tolkien mesmo nunca revelou nomes alternativos diferentes de "Zimraphel" e "Calion" antes de eles estarem na função de governantes. Então não há problema nenhum em Pharazôn ter esse nome antes de ser rei. "Aldarion" já tinha esse nome antes de ser monarca e simplesmente adicionou o Tar partícula quenya com a mesma função do Ar adunaico depois que subiu ao trono. Então qual seria o problema do mesmo se dar com Pharazôn?

Se o problema é com o nome adunaic ser usado no lugar do quenya leve em conta que aí vale a mesma convenção que faz com que os personagens Orcs e o Mouth of Sauron do Senhor dos Anéis ( o livro e o filme) usem o nome "Sauron" que nós sabemos que não era usado pelo próprio e nem pelos seus servidores no universo "subcriado". É uma convenção da "tradução" feita em nosso benefício pra não sobrecarregar com múltiplos nomes que seriam os "verdadeiros" a ser usados nos contextos apropriados.

Do mesmo jeito a Míriel da série ainda não assumiu o elemento "Tar" com a conotação real, significando que ela é somente uma regente e não a rainha de Númenor.

Para mostrar ao consumidor do séc. XXI compromisso com a diversidade ao caracterizar a personagem como uma mulher negra, quando na verdade é uma mulher negra que vai sofrer o golpe de um estado de um homem branco e ser usurpada por ele. Diversidade fajuta.


Outra coisa... o compromisso com a "diversidade" não significa necessariamente fazer histórias onde o indívíduo representante da minoria no nosso mundo tenha uma história diferente e "empoderadora" distinta da função ou papel desempenhados pela contraparte não "diversa" onde o role mesmo não era nenhum ícone de empoderamento.

Significa que intérpretes de todas as etnias e cores do nosso Mundo Primário estão habilitados pra desempenhar o papel qualquer que ele seja, independente do que ele contenha, seja a função de usurpado, vilão, tirano ou qualquer outra. O empoderamento é em primeiro lugar pros intérpretes de cor do nosso mundo "real".

É por isso que um Denzel Washington fez recentemente o papel de Macbeth e uma atriz negra o papel de Ana Bolena. O da futura Tar-Míriel da série é a mesma coisa.



Todos esses casos são muito mais o equivalente de color blind casting do que uma tentativa de dar "black wash" no papel, ou seja de representar a "minoria" dentro do mundo subcriado com ela sendo entendida como tal naquele contexto.
 
Última edição:
Pedindo perdão aos demais pelo off-topic, se quisermos respeitar só o senso estrito das palavras, fanfic também não é, porque fanfic, como o nome está dizendo, é uma ficção de fã. Alguém de fora do mundo midiático, usualmente sem fins lucrativos, e a Amazon com sua equipe de produção não se enquadram nisso. Nem estão fora do mundo midiático, nem são fãs, me prolongo em dizer, porque se fosse teriam respeitado mais a obra.

Usando aí um lato sensu das palavras, que costumam ter muitas acepções, muitos sites se referem à trilogia de filmes do Hobbit como uma adaptação. E eu escrevo um livro de quantas mudanças teve, em muitos pontos, foi quase uma nova história.
Eu não tinha pensado por essa perspectiva. Faz bastante sentido.
O questão do enquadramento da trilogia O Hobbit, que, em tese, é adaptação de um único e não tão longo livro, também. Off-topic, mas daria um caso bem interessante para se debater esse trânsito de uma arte para outra. Na verdade, nem tão off-topic assim, porque a gente sabe que se fizeram três filmes de um só livro e curto para se fazer caixa, assim como está fazendo a Amazon, embora eu tenha sérias dúvidas sobre a viabilidade dessa série como negócio, ao contrário de quem a acha tão espetacular que com o lucro a Amazon vai comprar a Nova Zelândia e fazer lá mais 24 temporadas... 🤣
 
Me lembrou a historinha de PJ de a vida de Arwen depender da derrota de Sauron, que já não tinha gostado nem um pouco também.

Arwen e Tauriel de P.J., Galadriel e Míriel da Amazon, todas decorrem da incompreensão de que o nosso amado autor nasceu no séc. XIX e morreu quando os anos 70 mal tinham começado. Pautas da sociedade atual simplesmente não existiam então ou não na mesma dimensão. Mais que isso: Tolkien foi o maior em criar línguas e depois dotar essas línguas de excelentes estórias, mas personagens femininas definitivamente não eram o seu forte. Basta considerar que a personagem feminina mais forte que ele criou, na minha leitura, é Lúthien, que aparece mais consistentemente na obra editada pelo filho (tão filólogo quanto o pai, mas ainda à espera de todo o reconhecimento que merece), na qual se vê o quanto foi elaborada e reelaborada durante um longo tempo. Bom, e o que isso quer dizer? Nada de especial; simplesmente que Tolkien era uma ser humano, de qualidades excepcionais, mas também com limitações.
Daí a adaptar qualquer dessas figuras femininas, nesse mundo, à mundivisão ocidental do séc. XXI é muito difícil.
 
Colocaram dois roteiristas amadores pra escrever anéis de poder e os caras conseguiram errar. Deram um universo rico e dinheiro infinito na mãos dos caras e eles falharam mesmo assim. Se anéis de poder fosse uma série de fantasia sem nada de Tolkien nela, ainda assim seria extremamente ruim. Busca por vingança, um objeto com poder de salvar ou condenar uma raça, personagens sem vínculos ou carisma, teve até comício do Trump no meio da estória kkkkkkkk as críticas não precisam nem chegar na fidelidade as obras do Tolkien pra serem ruins, são mas executadas e ruins em si mesma. É preciso tocar as trevas pra conhecer a luz, espero que seja um indicativo de que a série precisa se mostrar um LIXO pra alcançar qualquer tipo de "iluminação" o que eu duvido muito.

A única coisa que vem melhorando episódio após episódio é a minha opinião sobre O Hobbit do PJ, agora dou "4 Bomburs mortíferos giratórios/5"
 
É preciso tocar as trevas pra conhecer a luz, espero que seja um indicativo de que a série precisa se mostrar um LIXO pra alcançar qualquer tipo de "iluminação" o que eu duvido muito.
Pior que eu acho isso e nem é de brincadeira. O mesmo efeito Hobbit comparando a 1ª temporada com a 2ª. Começa bem ruim pra qualquer pequena melhora, como um roteiro com sentido, fazer o pessoal pensar que é a série do ano quando lançarem e vierem os comentários. É uma boa estratégia, tanto quanto lamentável.
 

Eles nem tentam mais esconder que o elenco da série não sabe nada sobre o próprio trabalho. Algumas pérolas: Celebrimbor é o Senhor dos Anéis. Eu já imaginava que alguma coisa assim apareceria depois de colocarem Celebrimbor como um segundo vilão em Sombras da Guerra. Talvez isso realmente aconteça.
Outra: Os Valar são semi deuses do Monte Olimpo. Isso está claro com Elendil e Míriel chamando os Valar de Deuses em Númenor onde se adorava Ilúvatar. A mistura cultural e aquela cena deles cantando bêbados com mulheres no colo mostra que Númenor da Amazon é uma terra politeísta pagã e que talvez os próprios Valar sejam retratados ou referidos como deuses gregos arrogantes e boêmios que não se importam com os seres inferiores.
 
Acho que algumas pessoas tendem a esquecer uma coisa: Tolkien criou um mundo onde em certos pontos e ambientes de tudo acontece....inclusive as coisas que não eram próprias da sensibilidade dele representar ou narrar.

Uma coisa que faz das mitologias o que elas são é justamente a diversidade de "leituras" que uma versão da mesma trama permite ao ser interpretada por quem herda o material nas futuras gerações.

É por isso que, por exemplo, Eurípides tinha uma interpretação* do que aconteceu com Helena na Guerra de Tróia totalmente díspar daquela de Homero e é daí tb que vem as infinitas variantes da Legenda Arturiana. Marion Zimmer Bradley recriou Mallory e T. H. White pra dar "voz" à personagem de Morgana Le Fey de um jeito que nunca tinha sido feito antes, E isso deu uma revitalizada na Legenda que a tornou acessível e interessante pra toda uma nova geração de leitores.

*Se pautava em tradições em total variação com aquelas que inspiraram o poema da Ilíada e da Odisséia.

Então Tolkien nunca contou o que Galadriel estava fazendo na Guerra da Última Aliança...

Vcs conseguem imaginá-la paradinha na floresta só enredando magias nas fronteiras como Melian fez em Doriath? Com Sauron sendo o inimigo responsável pela morte do irmão favorito dela? Acho que se Tolkien mesmo fosse "descompactar" essa parte específica da Segunda Era NEM ELE ia deixá-la nesse papel "insular" pela duração do conflito todo.

Vcs já pararam pra examinar a questão interessante de como Tolkien enfatizava Aragorn como o "herdeiro de Elendil" ao passo que Peter Jackson ficou focado na noção dele ser o "herdeiro de Isildur"?

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Answered by
Rod Cornaby

Jul 13, 2021
This is a difference in emphasis between Aragorn's title in the books and in the movies.

In the books, Aragorn refers to himself and is referred to in various forms as Aragorn, son of Arathorn… Elessar, the Elfstone, Dúnadan, the heir of Isildur Elendil’s son of Gondor. He is the greatest Man in his age of Middle Earth, born to a great destiny that he has spent his 90 years preparing for (and achieving pretty well). The emphasis is placed on his descent from Elendil, the High King of Arnor and Gondor.

In the movies, the decision was made to portray a weaker Aragorn racked with doubt and guilt for his distant ancestor Isildur's failure to destroy the Ring after the defeat of Sauron by Elendil and Gil-galad on the slopes of Orodruin, and for the general weakness of Men. I discuss this elsewhere so moving on!

Elrond is depicted as angry with Isildur (and all Men, despite having been one himself before choosing his path) for not doing what must be done, when the reality is that had Elrond taken it, he too would have been unable to cast it away.

Isildur is not shown instructing his nephew in the ways of kingship for 2 years before travelling, and is portrayed in a more negative light — rather than the Isildur we find in Tolkien's books carrying out incredibly brave acts of heroism such as rescuing and preserving the line of the White Tree when the King's Men in Numenor were going to destroy it.

Eu, sem dúvida, não espero que storytellers do século XXI se restrinjam aos mesmos tópicos, enfoques e perspectivas do próprio JRRT ao abordar o Material da Terra-média. O que torna uma mitologia um mito mesmo é a tendência de transbordar, exceder e extrapolar o que um narrador escolhe representar num determinado momento, é justamente os futuros storytellers adaptarem o mito às suas próprias inquietações e pontos de vista. Se isso é bem feito ou não isso já é outra história.

Os caras da Amazon até o momento estão só começando a descascar o abacaxi de se desincumbir da tarefa lidando com uma compacta falange de obstáculos...imposições da Amazon (harfoots sendo inseridos na narrativa), indisponibilidade de pedaços de obras que o Tolkien Estate ainda não negociou que servem de baliza e background dos personagens, dificuldades da quarentena da Covid....

Não tem sido a série que nenhum tolkieniano sonharia em estar vendo ( até pq nossos sonhos e parâmetros são MUITO altos) mas também está LONGE de ser uma abominação ou porcaria. Tem toda a chance de, incorporando até as críticas construtivas que lhes são feitas, tornar as temporadas subsequentes MUITO mais bem sucedidas do mesmo jeito que o livro 1 do Senhor dos Anéís é considerado "muito diferente" dos demais e é "lento, pesado, moroso" , um "slow burn" em comparação com o restante da obra.

É meio que a parte "espinhosa" de tramas como essa onde o começo é puro setup e colocação de peças no tabuleiro. Ainda mais quando tem tanta gente que acha que ambientação do Tolkien não pode representar nada visceral, erótico, violento que agarre o expectador pelo colarinho do jeito que Casa do Dragão faz.

Nesse contexto, pra muito gente, "morninho" do jeito que está, o Rings of Power tem sido um "desopilador do fígado" pra muitas pessoas. Um "palate cleanser" pra usar a expressão dos anglo-saxões. Se está longe do sucesso acachapante que poderia ser sem dúvida tb está bem longe de ser um fracasso. E a tendência daqui pra frente é so ir melhorando à medida que "correções de curso" e aprimoramentos graduais forem implementados, já que é pra isso mesmo que concorrência existe.

E a concorrência com House of Dragon, Willow, Wheel of Time e todas as outras obras de fantasia que vão pipocar só pode trazer benefícios em termos de destacar o que falta no take dos showrunners da Amazon. Personagens como o Isildur por exemplo vão crescer muito na narrativa. A gente deve lembrar que, por exemplo, há um hiato de cem anos entre a queda de Númenor e a Guerra da Última Aliança que mesmo a timeline compactada da Amazon dificilmente vai deixar de levar em conta.
 
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