Deriel
Administrador
Muito curiosa para saber de onde eles vão tirar esses cavalos...
Eles levaram nos barcos, isso fica claro no episódio 5
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Muito curiosa para saber de onde eles vão tirar esses cavalos...
O maluco ta putaço.O prêmio post passivo-agressivo desse tópico é seu.
O Grimnir se referiu a Theo, o filho da Letícia Sabatella.Eu não acho que o Arondir vá simplesmente devolver a espada ao Adar.
Eu não acho que o Arondir vá simplesmente devolver a espada ao Adar. Ele deve saber que ela detém algum poder que não deveria cair em mãos erradas (?). Estou imaginando algo nessa linha.
Teremos mais harfoots cantando, comendo lesma e tentando ensinar o Estranho a fa-fa-falar. Com alguma sorte, aquela bruxa velha que fica enchendo o Sadoc com reclamações será comida por um warg.
Não faço ideia do que mais. Algum progresso na questão do mithril?
Talvez tenha alguma coisa a mais sobre os três místicos. Não acha que vão desenvolver isso neste episódio, Grimnir?
Nada a ver, mas é igual mesmo.O Grimnir se referiu a Theo, o filho da Letícia Sabatella.
Bom, a festa mal começou. Às vezes, quando em Roma, calha de se ter que agir como romano.
O prêmio post passivo-agressivo desse tópico é seu.
bicho, calma. é uma obra de ficção. deixa a galera odiar por odiar.Bom, a festa mal começou. Às vezes, quando em Roma, calha de se ter que agir como romano.
Pelo menos, eu não fico agradecendo e me desculpando o tempo todo enquanto não dou os likes pra quem acabou de responder alguma pergunta minha, com uma polidez empolada e pedante com sabor de deboche e escárnio, ao mesmo tempo em que reclamo do "nojinho" que isso provoca no interlocutor, como alguns já fizeram e continuam a fazer por aí. E não foi só comigo não .
Isso enquanto faz um montão de perguntas retóricas que ele parece ACHAR que sabe como são respondidas e dá a impressão de que fica fulo quando vê que as respostas não batem com aquilo que ele pensava.
Depois dele ter dado pitaco em assunto de "lore", trocando alhos com bugalhos, e o levando a se deparar com a resposta indesejada. Podem checar o ciclo padrão-podrão se repetindo por aí.
Estamos todos deixando Omykron.... Mais calma do que a gente tem tido com isso por aqui impossível.bicho, calma. é uma obra de ficção. deixa a galera odiar por odiar.
Bom, a festa mal começou. Às vezes, quando em Roma, calha de se ter que agir como romano.
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Os anéis do poder e os antagonismos.
É surpreendente como a série da Amazon mobilizou afetos profundos. Ainda que considere Tolkien um dos maiores escritores da história, não imaginava que a comoção em torno da versão da turma do Bezos a uma adaptação de um período tão obscuro quanto a 2ª Era pudesse provocar tamanha celeuma.
Como exercício analítico, consegui detectar cinco antagonismos circulando pelas redes digitais. Todos usam a desculpa da série da Amazon para dar vazão a conflitos mais profundos, que são completamente independentes do fato de um mero produto de cultura de massa ser bom ou não.
Não necessariamente concordo com as visões abaixo, mas as descrevo apenas como sistematizador de fenômenos. Vou lista-los em ordem crescente de importância e complexidade:
1. Mídia paga x haters: é a percepção mais superficial e que recai sobre os principais influenciadores da cultura pop em geral e dos tolkienistas em particular. Nessa chave, a oposição é entre quem recebeu dinheiro da Amazon para falar bem da série e de quem ficou de fora dessa mamata e que, portanto, tem que falar mal da série para ganhar likes e parecer importante, com o objetivo de ganhar relevância midiática para ser incluído no rol de serviços da Amazon nas próximas mercadorias a serem lançadas. Aqui o antagonismo é entre os supostos lambedores de bota do Bezos e os ressentidos que foram desprezados do pagamento e que tem que destilar seu ódio de rejeitado.
2. Lacradores (woke) x preconceituosos (fascistas morais): é o antagonismo mais quente na discussão civilizatória da cultura pop. É inegável que existe uma tensão sobre o lugar dos direitos humanos no imaginário da indústria cultural, com interesses ideologicamente enviesados. Por um lado, a ênfase nos incomuns hobbits, anãos e elfos negros provocam um incômodo nos que idealizam a Terra-média como uma Disney Vallhálica oriunda do romantismo eugenista germânico do século XIX, por outro lado, a empoderada e solteira Galadriel donzela-homem causa repulsa aos que entendem que o feminismo é um câncer da sociedade. Em ambos os casos, tanto “lacradores” quanto “fascistas morais” se perdem em detalhes que mal arranham a complexidade da obra de Tolkien.
3. Globalistas x populistas-nacionalistas: é o conflito de propaganda mais organizado. O legendário de Tolkien, como toda obra-prima artística, apresenta uma universalidade sobre o homem ao mesmo tempo em que demonstra o apreço à singularidade cultural. Essa beleza da Terra-média é disputada pelos dois projetos políticos que pretendem substituir a globalização neoliberal, fracassada em nossos tempos de desglobalização. A premiê italiana conservadora e recém-eleita, que se assume uma fã de Tolkien e já fez cosplay de hobbit, acusa a esquerda globalista como principal inimiga da cultura nacional e dos valores tradicionais. Por outro lado, o Papa Francisco já citou Tolkien algumas vezes, e é considerado um Papa globalista devido à sua pastoral que prioriza o diálogo inter-religioso e as instituições internacionais.
4. Pós-modernos x românticos: esse antagonismo é ligado à estética, sendo um dos mais refinados. É uma discussão sobre o valor artístico da literatura e de suas adaptações imagéticas e sensoriais em outras mídias. Por um lado, os românticos assumem que o legendário é sobre o amor de Tolkien para a Inglaterra e que adaptações de suas obras devem sempre obedecer ao “ar”, à “atmosfera” e ao “tom” das regiões setentrionais da Europa, seguindo as influências do nacionalismo romântico de fins do século XIX que ecoavam no legendário. Por outro lado, os pós-modernos acreditam que podem alterar a etnia, os cenários, as descrições de maneira livre, para que possam atender as demandas do mercado consumidor da cultura de massa contemporânea. Incluir mais representatividade para alargar potenciais consumidores.
5. Inclusivistas x exclusivistas: essa disputa é a mais dramática, porque sequestra a legitimidade do catolicismo de Tolkien e de sua obra literária analogicamente coerente com a tradição realista. Por um lado, a perspectiva reforçada pelo Concílio Vaticano II de liberdade religiosa, diálogo inter-religioso, da tolerância e da amizade civil, levada ao limite (herético para alguns) pelo pontificado do Papa Francisco, tal como um Conselho de Elrond da humanidade diante dos males da guerra, fome, peste e morte. Por outro lado, a visão mais enrijecida e saudosista de que a Igreja está vendida a Sauron, traindo a tradição do testemunho da verdade em nome de um conformismo medroso ao mundo libertino da (pós)modernidade, tal qual Saruman, Denethor e Lingua-de-Cobra. Somente a reafirmação clara das verdades de fé poderá fazer jus à graça de Cristo, na reafirmação de que fora de Igreja não há salvação.
O mais triste de tudo isso é que muitos fãs contemporâneos, que de fato amam a Terra-média e seus valores, acabam sendo levados a servir de massa de manobra por esses interesses que eles nem imaginam que existem. A esperança reside no estudo das obras de Tolkien. Nelas, com toda certeza, encontraremos a complexidade do entendimento sobre a busca nunca plenamente atingível do Bem, Belo e Verdadeiro, muito maiores que qualquer um dos antagonismos redutores que listei acima.
E, sim, um reino foi pro saco. Na real dessa vez.Esse acho que era o tal do "um reino vai pro saco".
Eles estão trollando as pessoas até nas interviews.
Olhando aqui era o Payne falando da visão palantírica-onírica da destruição de Númenor no começo do quarto episódio.
É o sonho profético da Míriel.