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Discussão [1ª temporada] Episódio 6 (com spoilers)

Qual sua nota para o sexto episódio da primeira temporada?


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    42
Pensei a mesma coisa!!! A expressão facial da Míriel foi a melhor coisa que a atriz dela fez até agora... :P

"Aiêêêê"!!!!


Já a Morfydd só com aquela expressão

star trek sudden realization GIF


"Shit"
 
Última edição:
Batalha na Torre. Achei um primor, aliás achei esse episódio muito engraçado. Chega o pessoal lá, maior tensão. Porta aberta, ninguém em casa. Os Orcs mais cegos que minhoca não acham o Arondir, que só Adar está sentindo mas não vai lá pegar o cara, espera ele aparecer e meter flechada no povo. Essa cena foi hilária, igualzinha os filmes de comédia anos 90 que uma pessoa aparece do nada, joga algo, a primeira pessoa abaixa e a segunda que ficou de pé leva na cara :rofl:

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Daí o ponto alto do episódio, Arondir jogando uma flecha de fogo (que o pessoal respeitosamente esperou ele lançar) na corda mais capenga do universo, mas que esteve ali, firme e forte segurando todos os blocos da torre feita de monta monta. :lol:
Um perfeito equilibrio de pedras unidas por um cinto sem nenhuma liga entre blocos. Imagina a construção: "então, tamo aí precisando de uma torre, mas só tem pedra, cimento não tem". "Beleza, faz assim: empilha tudo, depois só joga uma corda e prende. Se ninguém cutucar, vai ficar lá. Se mexer cai tudo". "Beleza então."

Começa a cair na cabeça de todo mundo, menos na de Adar que tem dominio sobre todos os elementos.
Daí Arondir pula da torre lá igual um Avenger e tranca o povo. Ok, não tinha para onde fugir, nem como sair, morreu todo mundo. Será?

Próxima cena tá todo o povo da vila lá vendo o desabamento, no mesmo caminho que os Orcs vieram (?) e alguém pergunta: temos quanto tempo? Aí respondem: pouco. Mas tempo pra ver a morte alheia tem né bando de curioso?

Aí vamos para os navios de Númenor.

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Um pouquinho de soldados dormindo aqui, 10 cavalos dormindo lá.
Questão: como couberam 500 cavalos ali?
Sim, eu vi o cavalo no guindaste. Reparei antes e no episódio, até porque como não notar um absurdo daqueles. Se considerarmos que os cavalos precisaram ser levados um a um por uma corda e colocados no navio, por onde eles sairam quando chegaram na terra? De guindaste de novo? Eu não sei se é possível transportar cavalos num navio e se os bichos não surtam com o movimento, mas vamos supor que sim. Era simples: o navio tem uma porta lateral, eles abrem essa porta no pier e os cavalos vão para o fundo. Na praia eles colocavam uma ponte e eles desciam no raso. Com essa história de guindaste. Deu não. Então, bom, como eu esperava, brotaram 500 cavalos do além, couberam 500 pessoas + 500 cavalos em três barcos onde 30 na parte superior já estava lotando e as pessoas dos outros navios também não foram mostradas.

Isildur obrigando o cavalo a comer maçã (e faz barulho mas a maçã fica inteira :lol:) depois come de novo :eek: e joga no mar (oi?). Relação Isildur x Cavalo pra imitar relação Sam x Bill. Daí a gente descobre que ele queria mesmo só passear de barco e estava com tédio de ficar largado no beco. Galadriel falando de humildade :???:...

Bronwyn mandando mensagens motivacionais pro Theo, o que faria sentido se: 1) ele tivesse ficado pra lutar ou 2) não fosse um X9.
Cabeça de Orc na lança imitando a trilogia.

Arondir falando de plantar sementes antes da guerra. Bom, outra vez com papo ecológico. Acho que agora fica mais claro do que se trata, de verdade, a armadura dele e em qual direção a série levou os Elfos (Adar faz o mesmo).

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The Green Man/Pan/Cernunnos/Deus de Chifres.

Bom, daí a gente descobre que de uma forma que nunca saberemos, os Orcs além de não morrerem, escaparam da Torre junto com Adar e estão vindo para a vila. Aquele clima de batalha começa. Você pensa com seus botões: cara de coisa boa. Todo mundo esperando os Orcs chegarem a pé, os ligeiros vem dos buracos e pegam todo mundo de surpresa. Nada com coisa nenhuma, só aparece uma tocha lá no morro. Quiseram imitar o Abismo de Helm. Falhou. Inclusive a cena do pessoal escondido ouvindo os sons na superficie.
Daí armaram lá uma estratégia furada de tacar fogo em carrinho e criar armadilha, uma coisa nada com nada que um Orc resolveu chutando meia tábua de madeira :lol:. Nem sequer fez um atraso. Pula para Arondir fazendo cosplay de Legolas d'O Hobbit se encontrando com Bolg naquela cena bem tosca (em ambos os casos) e tomando uma surra só pra dar tempo e não precisar explicar como os aldeões ganharam a batalha. Blá blá blá no fim das contas Theo X9 entrega a espada pro Adar e a batalha não adiantou nada. No meio da cena chega o exército de Númenor.

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O que aconteceu com a cara dela nessa cena? Parece uma idosa de 60 anos.

Tentaram imitar de novo a batalha do Abismo de Helm com o exército salvador do nascer do Sol. Só lascou foi tudo. Por alguma razão o exército quis brotar lá na vila. Poderia ter sido feito um mistério ali, e depois de passarem por regiões (cenários, cenários!) eles irem lá investigar ou achar informação, não aparecer de corrente na mão na porta da vila já levando os Orcs embora. Adivinhos, como a Bronwyn imitando a frase do Adar do nada na cena da semente.

Batalha vai batalha vem, realmente o exército de Númenor era a cambada de piás da marinha, cambada essa que do nada aprendeu a lutar e Elendil que já deveria, estava lá tomando um pau dos Orcs. O povo ainda conseguiu apanhar estando a cavalo.

Galadriel fazendo aquelas acrobacias que só Deus na causa, perseguição, que, finalmente, eu vi cenário mostrado e explorado (infelizmente com uma música nada a ver), depois, sim, clima de romance entre ela e o Halbrand (misericórdia) e daí volta todo mundo pra vila.

Daí, numa cena que vai render e eu só quero ver como esse assunto vai vir no futuro, Galadriel sendo pintada como cruel e psicopata porque quer ver as aberrações dos Orcs fora do planeta terra. Já deu pra notar como a questão da corrupção da criação parece que será retratada. Adar dizendo (assim como noticiaram os portais) que Orcs tem direito de existir e do fôlego de vida tanto quando as outras raças. Mas Orcs não tem fôlego de vida (alma), então, é começou como esperado e começou mal. E daí já emenda o medo que sempre tive para com a questão de Sauron na série. Para Adar e os Orcs parecerem a vitimas, eles colocaram Galadriel como escura e insensível. O que eles vão fazer com os personagens para que Sauron conte sua história e pareça correto? E principalmente, como será o desfecho dessa ideia de mostrar "o lado do vilão"? Quem vive, verá.
Adar, depois de vários absurdos ditos que me abstenho por compressão, termina falando que matou Sauron. :neutral:

Voltando para a vila, de novo o blefe de que Halbrand é rei das Terras do Sul. História essa não desenvolvida, nem explicada. Bronwyn vê ele com um penduricalho lá, que, até onde eu me lembro, nunca é mostrado na vila, e pronto, virou rei de todas as terras porque foi reconhecido numa vila com 6 casas.

Arondir dando para Theo a adaga que o último acabou de dizer que queria porque parecia dar a ele poder (tipo dar o Um Anel de volta pro Bilbo) e no final descobrem que todos foram tapeados.

Está lá o velho maluco na Torre (que inclusive quando Adar entra e olha o entalhe na pedra parece surpreso como se nunca soubesse daquilo e acabasse de criar seu plano) e descobrimos que a espada é poder de nada, só uma chave para um mecanismo da barragem. Considerações: se a barragem era para segurar o rio e o mecanismo pra soltar e tudo isso era parte de um plano para dominar as terras, por que só depois veio a segunda parte, os túneis para levar a água? Deu tempo de terminar não? Enfim.

Liberam a água e ela começa a entrar nos túneis. Pergunta: como os Orcs cavaram um túnel até o interior do vulcão? Vou eu lá saber. Daí cai a água e começa a erupção. Claro que isso deu conversa e já tem gente falando se isso aconteceria de fato.


Vai saber. Pelo sim pelo não...eu não tenho opinião.

E então, na cena final, a nuvem de lava vindo, Isildur doido da vida em vez de correr, caçando cavalo, gente ao invés de correr contrário a nuvem, correndo pra frente ou pro lado :lol: e Galadriel ficando estática e recebendo fogo de vulcão na cara. Qual vai ser a justificativa para ela sobreviver a isso? Vamos ver.

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Depois desse episódio eu entendi porque o PJ queria ser chamado. Pegaram muita coisa dos filmes dele, usaram, tudo ruim, tudo errado e o homem nem pôde ter crédito. Apesar daquela trambolha chamada O Hobbit, o PJ com certeza teria ajudado esse pessoal. Precisam muitíssimo.
 
Última edição:
Arondir falando de plantar sementes antes da guerra. Bom, outra vez com papo ecológico. Acho que agora fica mais claro do que se trata, de verdade, a armadura dele e em qual direção a série levou os Elfos (Adar faz o mesmo).


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The Green Man/Pan/Cernunnos/Deus de Chifres.

Que, no contexto dos elfos e do Legendarium de Tolkien , é Oromë, também chamado Aldaron ("Senhor das árvores"), ou o "Florestal" que é "Tauron". O vala que é também o Caçador. Uma coisa que faz sentido dado o background dos Sindar e dos Nandor que são "rangers florestais" é ter uma devoção pelo "Protetor das árvores"..


Adar dizendo (assim como noticiaram os portais) que Orcs tem direito de existir e do fôlego de vida tanto quando as outras raças. Mas Orcs não tem fôlego de vida (alma), então, é começou como esperado e começou mal.

O Tolkien só flertou com a idéia de que alguns dos orcs não teriam alma em texto tardio escrito no final da vida. E. mesmo lá, isso não foi passado como uma teoria confirmada e "canônica". E ele mesmo observou que não batia com o que tinha aparecido no SdA.

Pintar isso como se fosse o ÚNICO posicionamento quando TODOS os demais textos, inclusive aqueles incorporados ao Silmarillion, afirmam exatamente o oposto é meio que dar aquela falseada estratégica já bem conhecida de quem vem acompanhando o que os tais "portais" andaram falando por aí.
Quem quiser olhar MESMO o que Tolkien falou a respeito do assunto pode checar os textos sobre os Orcs compilados aí:


A origem dos orcs é matéria de debate. Alguns chamavam-os de Melkorohíni, os Filhos de Melkor; mas os mais sábios diziam: não, os escravos de Melkor, mas não seus filhos; pois Melkor não tinha filhos. De qualquer modo, foi pela malícia de Melkor que os orcs surgiram, e eles foram claramente pretendidos por ele para serem um escárnio dos Filhos de Eru, sendo criados para serem completamente subservientes à sua vontade e cheios de ódio implacável por elfos e homens.


Ora, os orcs das guerras posteriores, depois da fuga de Melkor-Morgoth e seu retorno à Terra-média, não eram “espíritos”, nem fantasmas, mas criaturas vivas, capazes de falar e de algumas habilidades e organização; ou pelo menos capazes de aprender estas coisas de criaturas superiores e de seu mestre. Eles procriavam e multiplicavam-se rapidamente, sempre quando deixados imperturbados. Até onde pode-se compilar das lendas que chegaram até nossos dias de antigamente, parece que os Quendi não haviam encontrado nenhum orc desse tipo antes da chegada de Oromë a Cuiviénen. (...)

Esta visão da origem dos orcs depara-se com dificuldades de cronologia. Mas, embora os homens possam encontrar conforto nisto, a teoria permanece de qualquer modo a mais provável. Ela concorda com tudo que é sabido sobre Morgoth, e da natureza e comportamento dos orcs – e dos homens. Melkor era impotente para produzir qualquer coisa viva, mas hábil na corrupção de coisas que não originaram-se dele, se pudesse dominá-las. Mas se ele tivesse de fato tentado fazer criaturas por sua própria conta em imitação ou zombaria dos Encarnados, ele teria, como Aulë, sido apenas bem sucedido em produzir fantoches: suas criaturas teriam agido apenas enquanto a atenção de sua vontade estivesse sobre elas, e elas não teriam mostrado relutância em executar qualquer comando seu, ainda que fosse para destruírem a si mesmas.


Mas os orcs não eram desse tipo. Eles eram certamente dominados pelo seu mestre, mas sua dominação era por medo, e eles estavam cientes desse medo e o odiavam. Eles eram de fato tão corruptos que eram impiedosos, e não havia crueldade ou perversão que eles não cometessem; mas esta foi a corrupção de suas vontades independentes, e eles tinham satisfação nos seus atos. Eles eram capazes de agir por si próprios, cometendo atos malignos para seu próprio divertimento; ou se Morgoth e seus agentes estivessem distantes, eles poderiam negligenciar seus comandos. Eles às vezes lutavam entre si, para o detrimento dos planos de Morgoth.
 
Última edição:
Geralmente, eu tenho zero conexão com a Bronwyn e o Theo, mas achei bonito demais da conta o momento em que ele pede à mãe para repetir o que lhe dizia quando tinha pesadelo (ou algo do tipo). Deu um quentinho no coração ouvir um cadinho de O Senhor dos Anéis, gente. Cê tá doido! Coisa mais linda do mundo! Por um segundo, fiquei até com medo de ser confundida com nerd, de tanto que fiquei emocionada. "No fim, a sombra era só uma coisa pequena e passageira: havia luz e elevada beleza para sempre além do seu alcance. Encontre a luz e a sombra não vai te encontrar".

Lá, espiando por entre os restos de nuvens sobre uma rocha pontiaguda nas montanhas, Sam viu uma estrela branca reluzir por uns momentos. Sua beleza arrebatou-lhe o coração, quando desviou os olhos da terra desolada, e ele sentiu a esperança retornar. Pois como um raio, cristalino e frio, invadiu-o o pensamento de que afinal de contas a Sombra era apenas uma coisa pequena e passageira: havia luz e uma beleza nobre que eram eternas e estavam além do alcance dela.
 
Acabei de assistir, então vamos lá. Na primeira parte com Arondir lutando com aquele orc, parecia uma luta pesada, e o elfo não parecia ter habilidade de luta e leveza que um elfo provavelmente teria (ou então PJ me acostumou mal, e aqui fica uma pergunta honesta: elfos são "leves" e astutos, correto?), e a luta foi desengonçada. Logo depois, seria interessante se o orc realmente tivesse furado o olho de Arondir ali, porque enquanto eu assistia à cena, eu pensava: "Quer apostar quanto que alguém vai salvar ele bem ali, naquela hora?" E eis que Bronwyn aparece. Isso nem é uma crítica à série em si, mas algo comum em séries e filmes com cenas previsíveis nesse nível. Depois teve aquela parte, quando a primeira luta acabou, de as pessoas do vilarejo sentirem um pesar grande porque lutaram contra humanos do mesmo vilarejo. Mas se esses são os que tinham se voltado para o lado de Adar e obviamente já deveriam supor que eventualmente lutariam contra a galera do bem do vilarejo, qual é a preocupação aqui? Não é como se eles tivessem sido obrigados a lutar, pois não estavam amordaçados e poderiam facilmente ter gritado ou atacados os orcs, se não estivessem do lado do mal. E a Bronwyn falando "Burn", ensinando o elfo na arte da cura e cicatrização. Então tá bom. No final das contas, essa cena foi muito longa, e os orcs esperaram Bronwyn acordar para gritar "Nampat!" e começarem a atacar a cabana. Muito atenciosos, eles - não quiseram melar com a cena (é, aqui eu só tô sendo chato mesmo :-P)

Enquanto os orcs arrombavam a porta, vimos a cavalaria sob o comando de Galadriel numa cena linda (sério, linda!), mas que tirou todo o senso de urgência da cena do vilarejo, pois já sabíamos que chegariam ali, num ponto muito específico do mapa, salvos pelo gongo. Aí os orcs começam a matar a galera sob o aval de Adar, que fala, "Why sacrifice their lives for such a little thing?" Aí pensei, "Se é uma coisa tão pequena, como você mesmo disse, por que sacrificar a vida deles anyway?" Deve ser por que não tem nada a perder mesmo, né, arriscando Arondir não contar pois está disposto a morrer e você ficar sem saber onde o negócio está. Ah não, pera, Browyn provavelmente faria ele confessar.

Quanto a Halbrand querendo matar Adar, Galadriel impede e diz "One cannot satisfy thirst by drinking sea water", logo ela, a Galadriel, que desde o episódio 1 tem feito justamente isso. Ela pode buscar vingança, mas Halbrand, não, porque a não-vingança de Halbrand em matar Adar favorece o propósito de vingança dela, atrás de pistas que a levem a Sauron. Enquanto interroga Adar, ela diz que talvez seja melhor colocar os orcs no sol. Mas... como ela sabe que Adar tem uma espécie de carinho pelo orcs a ponto de essa ser uma questão que o faça confessar? Do nada ela fala isso. E aí ela tenta matá-lo porque ficou com raivinha, sendo impedida por Halbrand? Mas ela não queria Adar vivo? Ah, faça-me o favor, episódio :lol:

Uma pergunta honesta, dentro da conversa de Adar com Galadriel: os orcs tinham esse senso de nação, ou não? Na minha cabeça são tão corrompidos que só querem matar e pilhar mesmo. A impressão que se tem é de que na série são meros seres incompreendidos pela sociedade que só querem seu lugar na terra. Existe algum escrito de Tolkien (não que eu esteja pedindo fidelidade de uma série que desde o começo não se propõe a isso) que trate de orcs como seres migratórios que só querem paz e descanço?

Cara, e esse negócio do Halbrand ser o rei prometido, algo que parece vinda de alguma profecia? Como é que não tem nenhuma história explicando isso na série ainda? Tão misterioso como o cara do meteoro. Se ele for Sauron, vai ser uma reviravolta bem boba.

E por último, a pior parte, imo: Galadriel, que quer estar perto de todas as pistas sobre Sauron, entrega algo que é claramente do mal para Arondir, sem ao menos ter aberto para ver o que era (já teria descoberto ser uma mera machadinha), e Arondir que, além de não mencionar para ela que não pode ser destruído, não se preocupa em guardar o artefato a sete chaves, entregando para Theo para que este entregue para Númenor, o mesmo Theo que veio com uma história estranha e suspeita sobre se sentir poderoso com o negócio, e o mesmo Arondir que estava literalmente ao lado de Míriel e poderia tê-lo feito ali mesmo (ou não porque já se saberia que tinham sido enganados)! Aí no final o negócio tá é com o cara que é tiete de Sauron porque a Galadriel sequer viu o que era? Mano... nunca tinha visto tanta burrice atrás de burrice. Sério que alguém escreveu isso? :roll: Ou seja, Adar fingiu ter o artefato, e só queria mesmo ser perseguido para despistar, quando na verdade tinha entregado o negócio para o tiete fazer o trabalho sujo? Faz algum sentido aí, mas só. E arriscou o plano todo.

No entanto, a cena de Orodruin ficou legal. Muito legal.
 
Última edição:
Já tumei umas 13 latinhas, então relevem, Filhos de Eru (não vou fazer GIFA nem nada no FOTOSHÓPI):

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Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Paranauê
Paranauê Paraná
Paranauê
Paranauê Paraná
Paranauê
Paranauê Paraná

Lindo, lindo, lindo!!! :clap:
 
Acabei de assistir, então vamos lá. Na primeira parte com Arondir lutando com aquele orc, parecia uma luta pesada, e o elfo não parecia ter habilidade de luta e leveza que um elfo provavelmente teria (ou então PJ me acostumou mal, e aqui fica uma pergunta honesta: elfos são "leves" e astutos, correto?), e a luta foi desengonçada. Logo depois, seria interessante se o orc realmente tivesse furado o olho de Arondir ali, porque enquanto eu assistia à cena, eu pensava: "Quer apostar quanto que alguém vai salvar ele bem ali, naquela hora?" E eis que Bronwyn aparece. Isso nem é uma crítica à série em si, mas algo comum em séries e filmes com cenas previsíveis nesse nível. Depois teve aquela parte, quando a primeira luta acabou, de as pessoas do vilarejo sentirem um pesar grande porque lutaram contra humanos do mesmo vilarejo. Mas se esses são os que tinham se voltado para o lado de Adar e obviamente já deveriam supor que eventualmente lutariam contra a galera do bem do vilarejo, qual é a preocupação aqui? Não é como se eles tivessem sido obrigados a lutar, pois não estavam amordaçados e poderiam facilmente ter gritado ou atacados os orcs, se não estivessem do lado do mal. E a Bronwyn falando "Burn", ensinando o elfo na arte da cura e cicatrização. Então tá bom. No final das contas, essa cena foi muito longa, e os orcs esperaram Bronwyn acordar para gritar "Nampat!" e começarem a atacar a cabana. Muito atenciosos, eles - não quiseram melar com a cena (é, aqui eu só tô sendo chato mesmo :-P)

Enquanto os orcs arrombavam a porta, vimos a cavalaria sob o comando de Galadriel numa cena linda (sério, linda!), mas que tirou todo o senso de urgência da cena do vilarejo, pois já sabíamos que chegariam ali, num ponto muito específico do mapa, salvos pelo gongo. Aí os orcs começam a matar a galera sob o aval de Adar, que fala, "Why sacrifice their lives for such a little thing?" Aí pensei, "Se é uma coisa tão pequena, como você mesmo disse, por que sacrificar a vida deles anyway?" Deve ser por que não tem nada a perder mesmo, né, arriscando Arondir não contar pois está disposto a morrer e você ficar sem saber onde o negócio está. Ah não, pera, Browyn provavelmente faria ele confessar.

Quanto a Halbrand querendo matar Adar, Galadriel impede e diz "One cannot satisfy thirst by drinking sea water", logo ela, a Galadriel, que desde o episódio 1 tem feito justamente isso. Ela pode buscar vingança, mas Halbrand, não, porque a não-vingança de Halbrand em matar Adar favorece o propósito de vingança dela, atrás de pistas que a levem a Sauron. Enquanto interroga Adar, ela diz que talvez seja melhor colocar os orcs no sol. Mas... como ela sabe que Adar tem uma espécie de carinho pelo orcs a ponto de essa ser uma questão que o faça confessar? Do nada ela fala isso. E aí ela tenta matá-lo porque ficou com raivinha, sendo impedida por Halbrand? Mas ela não queria Adar vivo? Ah, faça-me o favor, episódio :lol:

Uma pergunta honesta, dentro da conversa de Adar com Galadriel: os orcs tinham esse senso de nação, ou não? Na minha cabeça são tão corrompidos que só querem matar e pilhar mesmo. A impressão que se tem é de que na série são meros seres incompreendidos pela sociedade que só querem seu lugar na terra. Existe algum escrito de Tolkien (não que eu esteja pedindo fidelidade de uma série que desde o começo não se propõe a isso) que trate de orcs como seres migratórios que só querem paz e descanço?

Cara, e esse negócio do Halbrand ser o rei prometido, algo que parece vinda de alguma profecia? Como é que não tem nenhuma história explicando isso na série ainda? Tão misterioso como o cara do meteoro. Se ele for Sauron, vai ser uma reviravolta bem boba.

E por último, a pior parte, imo: Galadriel, que quer estar perto de todas as pistas sobre Sauron, entrega algo que é claramente do mal para Arondir, sem ao menos ter aberto para ver o que era (já teria descoberto ser uma mera machadinha), e Arondir que, além de não mencionar para ela que não pode ser destruído, não se preocupa em guardar o artefato a sete chaves, entregando para Theo para que este entregue para Númenor, o mesmo Theo que veio com uma história estranha e suspeita sobre se sentir poderoso com o negócio, e o mesmo Arondir que estava literalmente ao lado de Míriel e poderia tê-lo feito ali mesmo (ou não porque já se saberia que tinham sido enganados)! Aí no final o negócio tá é com o cara que é tiete de Sauron porque a Galadriel sequer viu o que era? Mano... nunca tinha visto tanta burrice atrás de burrice. Sério que alguém escreveu isso? :roll: Ou seja, Adar fingiu ter o artefato, e só queria mesmo ser perseguido para despistar, quando na verdade tinha entregado o negócio para o tiete fazer o trabalho sujo? Faz algum sentido aí, mas só. E arriscou o plano todo.
O "artefato" que o vilão fugiu a galope para que não fosse descoberto passando de mão em mão até de uma criança. :lol:

Falou tudo o que eu não disse para a mensagem não ocupar 3 páginas. 💯
 
Geralmente, eu tenho zero conexão com a Bronwyn e o Theo, mas achei bonito demais da conta o momento em que ele pede à mãe para repetir o que lhe dizia quando tinha pesadelo (ou algo do tipo). Deu um quentinho no coração ouvir um cadinho de O Senhor dos Anéis, gente. Cê tá doido! Coisa mais linda do mundo! Por um segundo, fiquei até com medo de ser confundida com nerd, de tanto que fiquei emocionada. "No fim, a sombra era só uma coisa pequena e passageira: havia luz e elevada beleza para sempre além do seu alcance. Encontre a luz e a sombra não vai te encontrar".​

Tá com medo da vergonha, "Carpanheira"? Então segura essa:

Mininu véi com uma TV P&B no quarto (não passava de "catorze" polegadas) inventava de assistir Drácula com o MAGNÍFICO Christopher Lee.

Adormecia, cobrindo até o último fio de cabelo, morrendo de medo, PAVOR REAL. Gritava de madrugada, jurando que o Drácula tava ali e quem socorria?

A mãezinha! 😭

A expressão de pânico n foi o melhor "retorno" da atriz (perdão, Mestre @Ilmarinen ), mas carregar o imenso fardo que foi confiado a ela. Essas meninas da série são FODÁSTICAS!!!

E olha que é só bu$ine$$... #queromais
 
Já tumei umas 13 latinhas, então relevem, Filhos de Eru (não vou fazer GIFA nem nada no FOTOSHÓPI):

Ver anexo 94722

Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Paranauê
Paranauê Paraná
Paranauê
Paranauê Paraná
Paranauê
Paranauê Paraná

Lindo, lindo, lindo!!! :clap:
Tópico errado. Posta lá no da capoeira também :lol:
 
Geralmente, eu tenho zero conexão com a Bronwyn e o Theo, mas achei bonito demais da conta o momento em que ele pede à mãe para repetir o que lhe dizia quando tinha pesadelo (ou algo do tipo). Deu um quentinho no coração ouvir um cadinho de O Senhor dos Anéis, gente. Cê tá doido! Coisa mais linda do mundo! Por um segundo, fiquei até com medo de ser confundida com nerd, de tanto que fiquei emocionada. "No fim, a sombra era só uma coisa pequena e passageira: havia luz e elevada beleza para sempre além do seu alcance. Encontre a luz e a sombra não vai te encontrar".

Lá, espiando por entre os restos de nuvens sobre uma rocha pontiaguda nas montanhas, Sam viu uma estrela branca reluzir por uns momentos. Sua beleza arrebatou-lhe o coração, quando desviou os olhos da terra desolada, e ele sentiu a esperança retornar. Pois como um raio, cristalino e frio, invadiu-o o pensamento de que afinal de contas a Sombra era apenas uma coisa pequena e passageira: havia luz e uma beleza nobre que eram eternas e estavam além do alcance dela.
Foi uma cena linda mesmo hehe
 
Acabei de assistir, então vamos lá. Na primeira parte com Arondir lutando com aquele orc, parecia uma luta pesada, e o elfo não parecia ter habilidade de luta e leveza que um elfo provavelmente teria (ou então PJ me acostumou mal, e aqui fica uma pergunta honesta: elfos são "leves" e astutos, correto?), e a luta foi desengonçada. Logo depois, seria interessante se o orc realmente tivesse furado o olho de Arondir ali, porque enquanto eu assistia à cena, eu pensava: "Quer apostar quanto que alguém vai salvar ele bem ali, naquela hora?" E eis que Bronwyn aparece. Isso nem é uma crítica à série em si, mas algo comum em séries e filmes com cenas previsíveis nesse nível. Depois teve aquela parte, quando a primeira luta acabou, de as pessoas do vilarejo sentirem um pesar grande porque lutaram contra humanos do mesmo vilarejo. Mas se esses são os que tinham se voltado para o lado de Adar e obviamente já deveriam supor que eventualmente lutariam contra a galera do bem do vilarejo, qual é a preocupação aqui? Não é como se eles tivessem sido obrigados a lutar, pois não estavam amordaçados e poderiam facilmente ter gritado ou atacados os orcs, se não estivessem do lado do mal. E a Bronwyn falando "Burn", ensinando o elfo na arte da cura e cicatrização. Então tá bom. No final das contas, essa cena foi muito longa, e os orcs esperaram Bronwyn acordar para gritar "Nampat!" e começarem a atacar a cabana. Muito atenciosos, eles - não quiseram melar com a cena (é, aqui eu só tô sendo chato mesmo :-P)

Enquanto os orcs arrombavam a porta, vimos a cavalaria sob o comando de Galadriel numa cena linda (sério, linda!), mas que tirou todo o senso de urgência da cena do vilarejo, pois já sabíamos que chegariam ali, num ponto muito específico do mapa, salvos pelo gongo. Aí os orcs começam a matar a galera sob o aval de Adar, que fala, "Why sacrifice their lives for such a little thing?" Aí pensei, "Se é uma coisa tão pequena, como você mesmo disse, por que sacrificar a vida deles anyway?" Deve ser por que não tem nada a perder mesmo, né, arriscando Arondir não contar pois está disposto a morrer e você ficar sem saber onde o negócio está. Ah não, pera, Browyn provavelmente faria ele confessar.

Quanto a Halbrand querendo matar Adar, Galadriel impede e diz "One cannot satisfy thirst by drinking sea water", logo ela, a Galadriel, que desde o episódio 1 tem feito justamente isso. Ela pode buscar vingança, mas Halbrand, não, porque a não-vingança de Halbrand em matar Adar favorece o propósito de vingança dela, atrás de pistas que a levem a Sauron. Enquanto interroga Adar, ela diz que talvez seja melhor colocar os orcs no sol. Mas... como ela sabe que Adar tem uma espécie de carinho pelo orcs a ponto de essa ser uma questão que o faça confessar? Do nada ela fala isso. E aí ela tenta matá-lo porque ficou com raivinha, sendo impedida por Halbrand? Mas ela não queria Adar vivo? Ah, faça-me o favor, episódio :lol:

Uma pergunta honesta, dentro da conversa de Adar com Galadriel: os orcs tinham esse senso de nação, ou não? Na minha cabeça são tão corrompidos que só querem matar e pilhar mesmo. A impressão que se tem é de que na série são meros seres incompreendidos pela sociedade que só querem seu lugar na terra. Existe algum escrito de Tolkien (não que eu esteja pedindo fidelidade de uma série que desde o começo não se propõe a isso) que trate de orcs como seres migratórios que só querem paz e descanço?

Cara, e esse negócio do Halbrand ser o rei prometido, algo que parece vinda de alguma profecia? Como é que não tem nenhuma história explicando isso na série ainda? Tão misterioso como o cara do meteoro. Se ele for Sauron, vai ser uma reviravolta bem boba.

E por último, a pior parte, imo: Galadriel, que quer estar perto de todas as pistas sobre Sauron, entrega algo que é claramente do mal para Arondir, sem ao menos ter aberto para ver o que era (já teria descoberto ser uma mera machadinha), e Arondir que, além de não mencionar para ela que não pode ser destruído, não se preocupa em guardar o artefato a sete chaves, entregando para Theo para que este entregue para Númenor, o mesmo Theo que veio com uma história estranha e suspeita sobre se sentir poderoso com o negócio, e o mesmo Arondir que estava literalmente ao lado de Míriel e poderia tê-lo feito ali mesmo (ou não porque já se saberia que tinham sido enganados)! Aí no final o negócio tá é com o cara que é tiete de Sauron porque a Galadriel sequer viu o que era? Mano... nunca tinha visto tanta burrice atrás de burrice. Sério que alguém escreveu isso? :roll: Ou seja, Adar fingiu ter o artefato, e só queria mesmo ser perseguido para despistar, quando na verdade tinha entregado o negócio para o tiete fazer o trabalho sujo? Faz algum sentido aí, mas só. E arriscou o plano todo.

No entanto, a cena de Orodruin ficou legal. Muito legal.

Acho que o mais perto do que seria "uma sociedade Orc" é justamente o conceito do diálogo de Gorbag e Shagrat:

Os orcs tinham uma pretensão almejada, e outrora "experimentada" (conforme a liderança "política" com Azog), de um aparente "florescer" de uma civilização Orc pseudo-anarquica, com seus domínios próprios em bando menores, hierarquias, lideranças etc. Algo bem tribal.

Seria, principalmente, uma liberdade individual-social. Ou seja, a servidão aqui, a despeito de um "quase controle-absoluto" exercido por Sauron em relação a tais criaturas, não obliterou em sua totalidade os objetivos destoantes da condição que estes (os Orcs) encontravam-se no contexto da Guerra do Anel, pois vejamos:

Mas a guerra já começou, e quando tiver terminada pode ser que as coisas fiquem mais fáceis. (...) Mas de qualquer forma, se tudo for bem, haverá muito mais espaço. Que você me diz? - se tivermos uma oportunidade, você e eu vamos fugir para algum outro lugar, onde nos estabeleceremos por conta própria com alguns rapazes confiáveis, nalgum lugar onde haja coisas boas e fáceis de saque, e sem chefões.

Ah - disse Shagrat - Como nos velhos tempos." - Duas Torres - As escolhas do mestre Samwise - pag(s): 778 - 779.

A serie podia mostrar que mesmo criaturas, odiadas por todas as raças, também passaram por grandes desgraças em razão do controle telepático tirânico de Morgoth, e depois Sauron.

Realmente há uma discussão se os Orcs não seriam "bonecos/robôs de carne e osso" ou construções biológicas - Homunculus feitos por Morgoth. Existia uma versão no History of Middle Earth em que Orcs seguiriam o conceito do Gollem do folclore judaico:

These Orcs Morgoth made in envy and mockery of the Elves, and they were made of stone, but their hearts of hatred.

Melkor bred the Orcs (here called Orkor) 'in envy and mockery of the Eldar' from Quendi enslaved in the east of Middle-earth before ever Orome came upon them. It is explicit ($45) that Melkor could make nothing that had life of its own since his rebellion;

The earliest stories of golems date to early Judaism. In the Talmud (Tractate Sanhedrin 38b), Adam was initially created as a golem (גולם) when his dust was "kneaded into a shapeless husk." Like Adam, all golems are created from mud. They were a creation of those who were very holy and close to God. A very holy person was one who strove to approach God, and in that pursuit would gain some of God's wisdom and power. One of these powers was the creation of life. However, no matter how holy a person became, a being created by that person would be but a shadow of one created by God.

Early on, it was noted that the main disability of the golem was its inability to speak. Sanhedrin 65b describes Rava creating a man (gavra). He sent the man to Rav Zeira. Rav Zeira spoke to him, but he did not answer. Rav Zeira said, "You were created by the magicians; return to your dust."

During the Middle Ages, passages from the Sefer Yetzirah (Book of Creation) were studied as a means to attain the mystical ability to create and animate a golem, although there is little in the writings of Jewish mysticism that supports this belief. It was believed that golems could be activated by an ecstatic experience induced by the ritualistic use of various letters of the Hebrew Alphabet.[1]

In some tales, (for example those of the Golem of Chelm and the Golem of Prague) a golem is inscribed with Hebrew words that keep it animated. The word emet (אמת, "truth" in the Hebrew language) written on a golem's forehead is one such example. The golem could then be deactivated by removing the aleph (א) in emet, thus changing the inscription from 'truth' to 'death' (met מת, "dead"). Legend and folklore suggest that golems could be activated by writing a specific series of letters on parchment and placing the paper in a golem's mouth.

A tragédia maior é se os Orcs seguem uma programação pré definida por Melkor. Se Eles possuem filetes da alma/essência maligna de Morgoth e são "a maldade ambulante" feitos de carne. Autômatos semelhantes aos "bonecos de Aulë":

as criaturas de tua mão e de tua mente poderão viver apenas através dessa existência, movendo-se quando tu pensares em movê-las e ficando ociosas se teu pensamento estiver voltado para outra coisa. É esse teu desejo?

Se bem trabalhado, podia-se gerar a discussão similar ao: os replicantes do Blade Runner tinham alma? As I.A que acordassem pra uma consciência podiam ser vistas como "entidades vivas"? Teriam direito a vida essas "criaturas artificiais"? Teriam alma? Se têm alma, podem ser reabilitadas?
 
Última edição:
O "artefato" que o vilão fugiu a galope para que não fosse descoberto passando de mão em mão até de uma criança. :lol:

Se Galadriel tivesse, lá no bosque mesmo, junto de Halbrand, revelado o negócio, eles já saberiam que aquilo tudo era muito estranho: "Por que raios esse maluco ia fugir com uma machadinha?" Provavelmente já estariam atrás dessa chave, de volta ao vilarejo e tendo informações mais precisas, talvez vindas do próprio Arondir, ou de um interrogatório com finalidades diferentes para com Adar, e mesmo que no fim das contas não o encontrassem e não impedissem de acontecer o que aconteceu, pelo menos não ficaria algo tipo, "Poxa, lhe faltou curiosidade, né não, Galadriel, que tem demonstrado curiosidade sobre literalmente e precisamente tudo o que possa ser alguma pista que a leve a Sauron?"
 
A série podia mostrar que mesmo criaturas, odiadas por todas as raças, também passaram por grandes desgraças em razão do controle telepático tirânico de Morgoth, e depois Sauron.

Mostrou! Na mesma hora falei pra rainha aqui: Há beleza em todas as coisas da natureza. Somos todos filhos de Deus, não?
 
Rapaz, assistindo novamente aqui eu lembrei o quanto torci pra Bronwyn morrer com aquela flechada, mesmo sabendo que isso obviamente não aconteceria.

Doideira isso, eu sinto mais empatia por um vilão (Adar) que pela mocinha.
 
Do texto sugerido:
Mas novamente – Eru proveria fëa [espírito] a tais criaturas? Para as águias etc., talvez. Mas não para os orcs.
Em resumo: eu acho que deve-se assumir que “falar” não é necessáriamente o sinal da posse de uma “alma racional” ou fëa. Os orcs eram bestas de forma humanizada [para zombar de homens e elfos] deliberadamente pervertidos/convertidos em uma semelhança mais próxima dos homens. Sua “fala” era na verdade “gravações” recitadas, colocadas neles por Melkor. Melkor ensinou-lhes a fala e ao reproduzirem-se, eles herdaram isto; e eles tinham tanta independência como têm cães ou cavalos de seus mestres humanos. Sua fala era largamente ecoada [como papagaios]. No Senhor dos Anéis é dito que Sauron inventou uma linguagem para eles.
O mesmo tipo de coisa pode ser dito de Huan e as águias: eles aprenderam uma linguagem à partir dos Valar – e elevaram-na a um nível superior – mas eles ainda não tinham fëa.

E já aproveitando para falar sobre a questão dos Númenorianos chamando os Valar de Deuses na série:

Assim, não há templos, “igrejas” ou santuários neste “mundo” entre povos “bons”. Possuem pouca ou nenhuma “religião” no sentido de culto. Por ajuda podem recorrer a um Vala (como Elbereth), como um católico recorreria a um Santo, embora sem dúvida sabendo, assim como ele, que o poder do Vala era limitado e derivativo. Mas esta é uma “era primitiva”: e pode-se dizer que essas pessoas viam os Valar como crianças vêem seus pais ou superiores adultos imediatos e, embora saibam que estão sujeitos ao Rei, ele não vive no país deles, nem possui lá uma morada. Não acho que os Hobbits praticassem qualquer forma de culto ou oração (a não ser através de contatos excepcionais com os Elfos). Os Númenóreanos (e outros desse ramo da Humanidade, que lutaram contra Morgoth, mesmo que tenham preferido permanecer na Terra-média e não ir para Númenor: tais como os Rohirrim) eram monoteístas puros. Porém, não havia templo algum em Númenor (até Sauron introduzir o culto de Morgoth). O topo da Montanha, o Meneltarma ou Pilar do Céu, era dedicado a Eru, o Único, e lá, a qualquer hora privadamente, e em certas ocasiões publicamente, Deus era invocado, louvado e adorado: uma imitação dos Valar e da Montanha de Aman. Mas Númenor caiu e foi destruída e a Montanha engolfada, e não havia substituto. Entre os exilados, remanescentes dos Fiéis que não adotaram a falsa religião nem tomaram parte na rebelião, a religião como adoração divina (embora talvez não como filosofia e metafísica) parece ter desempenhado um papel pequeno, apesar de um vislumbre dela ser captado na observação de Faramir sobre “graças às refeições.

Carta 153 do livro As Cartas de Tolkien
 

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