Ilmarinen
Usuário
Pensei a mesma coisa!!! A expressão facial da Míriel foi a melhor coisa que a atriz dela fez até agora...
"Aiêêêê"!!!!
Já a Morfydd só com aquela expressão
"Shit"
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Pensei a mesma coisa!!! A expressão facial da Míriel foi a melhor coisa que a atriz dela fez até agora...
Arondir falando de plantar sementes antes da guerra. Bom, outra vez com papo ecológico. Acho que agora fica mais claro do que se trata, de verdade, a armadura dele e em qual direção a série levou os Elfos (Adar faz o mesmo).
The Green Man/Pan/Cernunnos/Deus de Chifres.
Adar dizendo (assim como noticiaram os portais) que Orcs tem direito de existir e do fôlego de vida tanto quando as outras raças. Mas Orcs não tem fôlego de vida (alma), então, é começou como esperado e começou mal.
A origem dos orcs é matéria de debate. Alguns chamavam-os de Melkorohíni, os Filhos de Melkor; mas os mais sábios diziam: não, os escravos de Melkor, mas não seus filhos; pois Melkor não tinha filhos. De qualquer modo, foi pela malícia de Melkor que os orcs surgiram, e eles foram claramente pretendidos por ele para serem um escárnio dos Filhos de Eru, sendo criados para serem completamente subservientes à sua vontade e cheios de ódio implacável por elfos e homens.
Ora, os orcs das guerras posteriores, depois da fuga de Melkor-Morgoth e seu retorno à Terra-média, não eram “espíritos”, nem fantasmas, mas criaturas vivas, capazes de falar e de algumas habilidades e organização; ou pelo menos capazes de aprender estas coisas de criaturas superiores e de seu mestre. Eles procriavam e multiplicavam-se rapidamente, sempre quando deixados imperturbados. Até onde pode-se compilar das lendas que chegaram até nossos dias de antigamente, parece que os Quendi não haviam encontrado nenhum orc desse tipo antes da chegada de Oromë a Cuiviénen. (...)
Esta visão da origem dos orcs depara-se com dificuldades de cronologia. Mas, embora os homens possam encontrar conforto nisto, a teoria permanece de qualquer modo a mais provável. Ela concorda com tudo que é sabido sobre Morgoth, e da natureza e comportamento dos orcs – e dos homens. Melkor era impotente para produzir qualquer coisa viva, mas hábil na corrupção de coisas que não originaram-se dele, se pudesse dominá-las. Mas se ele tivesse de fato tentado fazer criaturas por sua própria conta em imitação ou zombaria dos Encarnados, ele teria, como Aulë, sido apenas bem sucedido em produzir fantoches: suas criaturas teriam agido apenas enquanto a atenção de sua vontade estivesse sobre elas, e elas não teriam mostrado relutância em executar qualquer comando seu, ainda que fosse para destruírem a si mesmas.
Mas os orcs não eram desse tipo. Eles eram certamente dominados pelo seu mestre, mas sua dominação era por medo, e eles estavam cientes desse medo e o odiavam. Eles eram de fato tão corruptos que eram impiedosos, e não havia crueldade ou perversão que eles não cometessem; mas esta foi a corrupção de suas vontades independentes, e eles tinham satisfação nos seus atos. Eles eram capazes de agir por si próprios, cometendo atos malignos para seu próprio divertimento; ou se Morgoth e seus agentes estivessem distantes, eles poderiam negligenciar seus comandos. Eles às vezes lutavam entre si, para o detrimento dos planos de Morgoth.
O "artefato" que o vilão fugiu a galope para que não fosse descoberto passando de mão em mão até de uma criança.Acabei de assistir, então vamos lá. Na primeira parte com Arondir lutando com aquele orc, parecia uma luta pesada, e o elfo não parecia ter habilidade de luta e leveza que um elfo provavelmente teria (ou então PJ me acostumou mal, e aqui fica uma pergunta honesta: elfos são "leves" e astutos, correto?), e a luta foi desengonçada. Logo depois, seria interessante se o orc realmente tivesse furado o olho de Arondir ali, porque enquanto eu assistia à cena, eu pensava: "Quer apostar quanto que alguém vai salvar ele bem ali, naquela hora?" E eis que Bronwyn aparece. Isso nem é uma crítica à série em si, mas algo comum em séries e filmes com cenas previsíveis nesse nível. Depois teve aquela parte, quando a primeira luta acabou, de as pessoas do vilarejo sentirem um pesar grande porque lutaram contra humanos do mesmo vilarejo. Mas se esses são os que tinham se voltado para o lado de Adar e obviamente já deveriam supor que eventualmente lutariam contra a galera do bem do vilarejo, qual é a preocupação aqui? Não é como se eles tivessem sido obrigados a lutar, pois não estavam amordaçados e poderiam facilmente ter gritado ou atacados os orcs, se não estivessem do lado do mal. E a Bronwyn falando "Burn", ensinando o elfo na arte da cura e cicatrização. Então tá bom. No final das contas, essa cena foi muito longa, e os orcs esperaram Bronwyn acordar para gritar "Nampat!" e começarem a atacar a cabana. Muito atenciosos, eles - não quiseram melar com a cena (é, aqui eu só tô sendo chato mesmo )
Enquanto os orcs arrombavam a porta, vimos a cavalaria sob o comando de Galadriel numa cena linda (sério, linda!), mas que tirou todo o senso de urgência da cena do vilarejo, pois já sabíamos que chegariam ali, num ponto muito específico do mapa, salvos pelo gongo. Aí os orcs começam a matar a galera sob o aval de Adar, que fala, "Why sacrifice their lives for such a little thing?" Aí pensei, "Se é uma coisa tão pequena, como você mesmo disse, por que sacrificar a vida deles anyway?" Deve ser por que não tem nada a perder mesmo, né, arriscando Arondir não contar pois está disposto a morrer e você ficar sem saber onde o negócio está. Ah não, pera, Browyn provavelmente faria ele confessar.
Quanto a Halbrand querendo matar Adar, Galadriel impede e diz "One cannot satisfy thirst by drinking sea water", logo ela, a Galadriel, que desde o episódio 1 tem feito justamente isso. Ela pode buscar vingança, mas Halbrand, não, porque a não-vingança de Halbrand em matar Adar favorece o propósito de vingança dela, atrás de pistas que a levem a Sauron. Enquanto interroga Adar, ela diz que talvez seja melhor colocar os orcs no sol. Mas... como ela sabe que Adar tem uma espécie de carinho pelo orcs a ponto de essa ser uma questão que o faça confessar? Do nada ela fala isso. E aí ela tenta matá-lo porque ficou com raivinha, sendo impedida por Halbrand? Mas ela não queria Adar vivo? Ah, faça-me o favor, episódio
Uma pergunta honesta, dentro da conversa de Adar com Galadriel: os orcs tinham esse senso de nação, ou não? Na minha cabeça são tão corrompidos que só querem matar e pilhar mesmo. A impressão que se tem é de que na série são meros seres incompreendidos pela sociedade que só querem seu lugar na terra. Existe algum escrito de Tolkien (não que eu esteja pedindo fidelidade de uma série que desde o começo não se propõe a isso) que trate de orcs como seres migratórios que só querem paz e descanço?
Cara, e esse negócio do Halbrand ser o rei prometido, algo que parece vinda de alguma profecia? Como é que não tem nenhuma história explicando isso na série ainda? Tão misterioso como o cara do meteoro. Se ele for Sauron, vai ser uma reviravolta bem boba.
E por último, a pior parte, imo: Galadriel, que quer estar perto de todas as pistas sobre Sauron, entrega algo que é claramente do mal para Arondir, sem ao menos ter aberto para ver o que era (já teria descoberto ser uma mera machadinha), e Arondir que, além de não mencionar para ela que não pode ser destruído, não se preocupa em guardar o artefato a sete chaves, entregando para Theo para que este entregue para Númenor, o mesmo Theo que veio com uma história estranha e suspeita sobre se sentir poderoso com o negócio, e o mesmo Arondir que estava literalmente ao lado de Míriel e poderia tê-lo feito ali mesmo (ou não porque já se saberia que tinham sido enganados)! Aí no final o negócio tá é com o cara que é tiete de Sauron porque a Galadriel sequer viu o que era? Mano... nunca tinha visto tanta burrice atrás de burrice. Sério que alguém escreveu isso? Ou seja, Adar fingiu ter o artefato, e só queria mesmo ser perseguido para despistar, quando na verdade tinha entregado o negócio para o tiete fazer o trabalho sujo? Faz algum sentido aí, mas só. E arriscou o plano todo.
Geralmente, eu tenho zero conexão com a Bronwyn e o Theo, mas achei bonito demais da conta o momento em que ele pede à mãe para repetir o que lhe dizia quando tinha pesadelo (ou algo do tipo). Deu um quentinho no coração ouvir um cadinho de O Senhor dos Anéis, gente. Cê tá doido! Coisa mais linda do mundo! Por um segundo, fiquei até com medo de ser confundida com nerd, de tanto que fiquei emocionada. "No fim, a sombra era só uma coisa pequena e passageira: havia luz e elevada beleza para sempre além do seu alcance. Encontre a luz e a sombra não vai te encontrar".
Tópico errado. Posta lá no da capoeira tambémJá tumei umas 13 latinhas, então relevem, Filhos de Eru (não vou fazer GIFA nem nada no FOTOSHÓPI):
Ver anexo 94722
Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Foge o nêgo sinhá
Oiá iá iá
Traz o nêgo sinhá
Paranauê
Paranauê Paraná
Paranauê
Paranauê Paraná
Paranauê
Paranauê Paraná
Lindo, lindo, lindo!!!
Foi uma cena linda mesmo heheGeralmente, eu tenho zero conexão com a Bronwyn e o Theo, mas achei bonito demais da conta o momento em que ele pede à mãe para repetir o que lhe dizia quando tinha pesadelo (ou algo do tipo). Deu um quentinho no coração ouvir um cadinho de O Senhor dos Anéis, gente. Cê tá doido! Coisa mais linda do mundo! Por um segundo, fiquei até com medo de ser confundida com nerd, de tanto que fiquei emocionada. "No fim, a sombra era só uma coisa pequena e passageira: havia luz e elevada beleza para sempre além do seu alcance. Encontre a luz e a sombra não vai te encontrar".
Lá, espiando por entre os restos de nuvens sobre uma rocha pontiaguda nas montanhas, Sam viu uma estrela branca reluzir por uns momentos. Sua beleza arrebatou-lhe o coração, quando desviou os olhos da terra desolada, e ele sentiu a esperança retornar. Pois como um raio, cristalino e frio, invadiu-o o pensamento de que afinal de contas a Sombra era apenas uma coisa pequena e passageira: havia luz e uma beleza nobre que eram eternas e estavam além do alcance dela.
Acabei de assistir, então vamos lá. Na primeira parte com Arondir lutando com aquele orc, parecia uma luta pesada, e o elfo não parecia ter habilidade de luta e leveza que um elfo provavelmente teria (ou então PJ me acostumou mal, e aqui fica uma pergunta honesta: elfos são "leves" e astutos, correto?), e a luta foi desengonçada. Logo depois, seria interessante se o orc realmente tivesse furado o olho de Arondir ali, porque enquanto eu assistia à cena, eu pensava: "Quer apostar quanto que alguém vai salvar ele bem ali, naquela hora?" E eis que Bronwyn aparece. Isso nem é uma crítica à série em si, mas algo comum em séries e filmes com cenas previsíveis nesse nível. Depois teve aquela parte, quando a primeira luta acabou, de as pessoas do vilarejo sentirem um pesar grande porque lutaram contra humanos do mesmo vilarejo. Mas se esses são os que tinham se voltado para o lado de Adar e obviamente já deveriam supor que eventualmente lutariam contra a galera do bem do vilarejo, qual é a preocupação aqui? Não é como se eles tivessem sido obrigados a lutar, pois não estavam amordaçados e poderiam facilmente ter gritado ou atacados os orcs, se não estivessem do lado do mal. E a Bronwyn falando "Burn", ensinando o elfo na arte da cura e cicatrização. Então tá bom. No final das contas, essa cena foi muito longa, e os orcs esperaram Bronwyn acordar para gritar "Nampat!" e começarem a atacar a cabana. Muito atenciosos, eles - não quiseram melar com a cena (é, aqui eu só tô sendo chato mesmo )
Enquanto os orcs arrombavam a porta, vimos a cavalaria sob o comando de Galadriel numa cena linda (sério, linda!), mas que tirou todo o senso de urgência da cena do vilarejo, pois já sabíamos que chegariam ali, num ponto muito específico do mapa, salvos pelo gongo. Aí os orcs começam a matar a galera sob o aval de Adar, que fala, "Why sacrifice their lives for such a little thing?" Aí pensei, "Se é uma coisa tão pequena, como você mesmo disse, por que sacrificar a vida deles anyway?" Deve ser por que não tem nada a perder mesmo, né, arriscando Arondir não contar pois está disposto a morrer e você ficar sem saber onde o negócio está. Ah não, pera, Browyn provavelmente faria ele confessar.
Quanto a Halbrand querendo matar Adar, Galadriel impede e diz "One cannot satisfy thirst by drinking sea water", logo ela, a Galadriel, que desde o episódio 1 tem feito justamente isso. Ela pode buscar vingança, mas Halbrand, não, porque a não-vingança de Halbrand em matar Adar favorece o propósito de vingança dela, atrás de pistas que a levem a Sauron. Enquanto interroga Adar, ela diz que talvez seja melhor colocar os orcs no sol. Mas... como ela sabe que Adar tem uma espécie de carinho pelo orcs a ponto de essa ser uma questão que o faça confessar? Do nada ela fala isso. E aí ela tenta matá-lo porque ficou com raivinha, sendo impedida por Halbrand? Mas ela não queria Adar vivo? Ah, faça-me o favor, episódio
Uma pergunta honesta, dentro da conversa de Adar com Galadriel: os orcs tinham esse senso de nação, ou não? Na minha cabeça são tão corrompidos que só querem matar e pilhar mesmo. A impressão que se tem é de que na série são meros seres incompreendidos pela sociedade que só querem seu lugar na terra. Existe algum escrito de Tolkien (não que eu esteja pedindo fidelidade de uma série que desde o começo não se propõe a isso) que trate de orcs como seres migratórios que só querem paz e descanço?
Cara, e esse negócio do Halbrand ser o rei prometido, algo que parece vinda de alguma profecia? Como é que não tem nenhuma história explicando isso na série ainda? Tão misterioso como o cara do meteoro. Se ele for Sauron, vai ser uma reviravolta bem boba.
E por último, a pior parte, imo: Galadriel, que quer estar perto de todas as pistas sobre Sauron, entrega algo que é claramente do mal para Arondir, sem ao menos ter aberto para ver o que era (já teria descoberto ser uma mera machadinha), e Arondir que, além de não mencionar para ela que não pode ser destruído, não se preocupa em guardar o artefato a sete chaves, entregando para Theo para que este entregue para Númenor, o mesmo Theo que veio com uma história estranha e suspeita sobre se sentir poderoso com o negócio, e o mesmo Arondir que estava literalmente ao lado de Míriel e poderia tê-lo feito ali mesmo (ou não porque já se saberia que tinham sido enganados)! Aí no final o negócio tá é com o cara que é tiete de Sauron porque a Galadriel sequer viu o que era? Mano... nunca tinha visto tanta burrice atrás de burrice. Sério que alguém escreveu isso? Ou seja, Adar fingiu ter o artefato, e só queria mesmo ser perseguido para despistar, quando na verdade tinha entregado o negócio para o tiete fazer o trabalho sujo? Faz algum sentido aí, mas só. E arriscou o plano todo.
No entanto, a cena de Orodruin ficou legal. Muito legal.
Mas a guerra já começou, e quando tiver terminada pode ser que as coisas fiquem mais fáceis. (...) Mas de qualquer forma, se tudo for bem, haverá muito mais espaço. Que você me diz? - se tivermos uma oportunidade, você e eu vamos fugir para algum outro lugar, onde nos estabeleceremos por conta própria com alguns rapazes confiáveis, nalgum lugar onde haja coisas boas e fáceis de saque, e sem chefões.
Ah - disse Shagrat - Como nos velhos tempos." - Duas Torres - As escolhas do mestre Samwise - pag(s): 778 - 779.
These Orcs Morgoth made in envy and mockery of the Elves, and they were made of stone, but their hearts of hatred.
Melkor bred the Orcs (here called Orkor) 'in envy and mockery of the Eldar' from Quendi enslaved in the east of Middle-earth before ever Orome came upon them. It is explicit ($45) that Melkor could make nothing that had life of its own since his rebellion;
The earliest stories of golems date to early Judaism. In the Talmud (Tractate Sanhedrin 38b), Adam was initially created as a golem (גולם) when his dust was "kneaded into a shapeless husk." Like Adam, all golems are created from mud. They were a creation of those who were very holy and close to God. A very holy person was one who strove to approach God, and in that pursuit would gain some of God's wisdom and power. One of these powers was the creation of life. However, no matter how holy a person became, a being created by that person would be but a shadow of one created by God.
Early on, it was noted that the main disability of the golem was its inability to speak. Sanhedrin 65b describes Rava creating a man (gavra). He sent the man to Rav Zeira. Rav Zeira spoke to him, but he did not answer. Rav Zeira said, "You were created by the magicians; return to your dust."
During the Middle Ages, passages from the Sefer Yetzirah (Book of Creation) were studied as a means to attain the mystical ability to create and animate a golem, although there is little in the writings of Jewish mysticism that supports this belief. It was believed that golems could be activated by an ecstatic experience induced by the ritualistic use of various letters of the Hebrew Alphabet.[1]
In some tales, (for example those of the Golem of Chelm and the Golem of Prague) a golem is inscribed with Hebrew words that keep it animated. The word emet (אמת, "truth" in the Hebrew language) written on a golem's forehead is one such example. The golem could then be deactivated by removing the aleph (א) in emet, thus changing the inscription from 'truth' to 'death' (met מת, "dead"). Legend and folklore suggest that golems could be activated by writing a specific series of letters on parchment and placing the paper in a golem's mouth.
as criaturas de tua mão e de tua mente poderão viver apenas através dessa existência, movendo-se quando tu pensares em movê-las e ficando ociosas se teu pensamento estiver voltado para outra coisa. É esse teu desejo?
O "artefato" que o vilão fugiu a galope para que não fosse descoberto passando de mão em mão até de uma criança.
A série podia mostrar que mesmo criaturas, odiadas por todas as raças, também passaram por grandes desgraças em razão do controle telepático tirânico de Morgoth, e depois Sauron.
Mas novamente – Eru proveria fëa [espírito] a tais criaturas? Para as águias etc., talvez. Mas não para os orcs.
Em resumo: eu acho que deve-se assumir que “falar” não é necessáriamente o sinal da posse de uma “alma racional” ou fëa. Os orcs eram bestas de forma humanizada [para zombar de homens e elfos] deliberadamente pervertidos/convertidos em uma semelhança mais próxima dos homens. Sua “fala” era na verdade “gravações” recitadas, colocadas neles por Melkor. Melkor ensinou-lhes a fala e ao reproduzirem-se, eles herdaram isto; e eles tinham tanta independência como têm cães ou cavalos de seus mestres humanos. Sua fala era largamente ecoada [como papagaios]. No Senhor dos Anéis é dito que Sauron inventou uma linguagem para eles.
O mesmo tipo de coisa pode ser dito de Huan e as águias: eles aprenderam uma linguagem à partir dos Valar – e elevaram-na a um nível superior – mas eles ainda não tinham fëa.
Assim, não há templos, “igrejas” ou santuários neste “mundo” entre povos “bons”. Possuem pouca ou nenhuma “religião” no sentido de culto. Por ajuda podem recorrer a um Vala (como Elbereth), como um católico recorreria a um Santo, embora sem dúvida sabendo, assim como ele, que o poder do Vala era limitado e derivativo. Mas esta é uma “era primitiva”: e pode-se dizer que essas pessoas viam os Valar como crianças vêem seus pais ou superiores adultos imediatos e, embora saibam que estão sujeitos ao Rei, ele não vive no país deles, nem possui lá uma morada. Não acho que os Hobbits praticassem qualquer forma de culto ou oração (a não ser através de contatos excepcionais com os Elfos). Os Númenóreanos (e outros desse ramo da Humanidade, que lutaram contra Morgoth, mesmo que tenham preferido permanecer na Terra-média e não ir para Númenor: tais como os Rohirrim) eram monoteístas puros. Porém, não havia templo algum em Númenor (até Sauron introduzir o culto de Morgoth). O topo da Montanha, o Meneltarma ou Pilar do Céu, era dedicado a Eru, o Único, e lá, a qualquer hora privadamente, e em certas ocasiões publicamente, Deus era invocado, louvado e adorado: uma imitação dos Valar e da Montanha de Aman. Mas Númenor caiu e foi destruída e a Montanha engolfada, e não havia substituto. Entre os exilados, remanescentes dos Fiéis que não adotaram a falsa religião nem tomaram parte na rebelião, a religião como adoração divina (embora talvez não como filosofia e metafísica) parece ter desempenhado um papel pequeno, apesar de um vislumbre dela ser captado na observação de Faramir sobre “graças às refeições.
Carta 153 do livro As Cartas de Tolkien